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domingo, 28 de novembro de 2010

500 km longe,

mas nem assim chego perto de aguentar a saudade que até apaga minha pior lembrança, mesmo que alguém puxe ela e amarre pela perna na varanda pra me assombrar a noite toda.
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E quando eu voltar será 500 vezes pior, a menos que a gente aprenda de uma vez por todas a não sere idiota e resolva tudo com um simples abraço daqueles só nossos.

sábado, 27 de novembro de 2010

Reflexões do embarque

Entrei no ônibus e a música tocando era do tempo em que meu pai trabalhava nessa empresa. Primeiro aperto no peito.

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Nota mental: nunca mais viajar de ônibus convencional quando tiver mais de uma bagagem grande e travesseiro.

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Porque por um instante pensei que justo minha poltrona tava sem o apoio pros pés, e me desesperei. Aí achei ele virado pro outro lado e ficou tudo bem. Menos a parte de eu já sair daqui com gente do lado. E comendo doritos. Quem sabe antes mesmo de sombrio eu conto pra ela o quando Odeio essa merda, numa tentativa de evitar que ela compre outro pro resto da viagem.

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Aparentemente, sou a única catarina aqui. Todo o resto parece gaúcho voltando pra casa.

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Vi um casal se abraçando e me dei conta que nunca embarquei chorando.

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Sério, só tem gaúcho aqui. Pena não serem meus favoritos.

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Agora deu pra ti, baixo astral.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sol na casa 8, lua na casa 3

Neste período, que vai de 23/11 (Hoje) a 25/11, a passagem do Sol pelo setor das crises pessoais e a Lua na Casa 3 pode favorecer - e muito - que você ponha para fora questões emocionais que vêm lhe incomodando, e discuta com as partes envolvidas as coisas que lhe sufocam e que você deseja resolver. Tende a ser um período levemente crítico, mas não exatamente complicado ou problemático.

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Acho o máximo quando eles desconsideram minha capacidade de complicar tudo. E aí o tarot ainda me manda ouvir mais do que falar e pensar antes de rebater qualquer bobagem que eu escute.
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Então tá bom, então.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Do direito de reclamar das coisas que o amor não é

Meus amigos mais sinceros dizem que esse raio de blog não deslancha porque eu faço dele mais um diário que espaço pra qualquer outra coisa útil, e é óbvio que eles tem razão. Aí eu contra argumento dizendo que 'fulana tem um do mesmo tipo e todo mundo adora' e aí é linda a cara deles se segurando no último instante pra não pronunciar 'mas ela é legal'.

Mas ainda não é disso que eu quero falar. E também não é nesse parágrafo que começa. Antes, pra nao perder o costume, breve descrição do meu 22 de novembro, vulgo aniversário da Camila [sobrinha da Carol] e da Leh, a partir de hoje conhecido também como 'o dia em que entreguei meu TCC'.

Bem, eu deveria levantar por volta das 7 pra sair de casa as 8. Faltando 10 pras 6 eu acordo e não durmo mais. FINE. enrolei até as 7, desci, tomei café, voltei pra cama, sete e meia fui pro banho, saí de casa 8e10.

Fila saindo da minha rua. Fila depois do morro dos ingleses. Fila antes da pista dupla em jurerê [ANTES da pista dupla, gente. Só em Florianópolis eu vejo isso!]. Chuva o caminho todo. E eu parindo as tripas pra chegar na UFSC as 9, apavorada com uma prova de inglês como eu não ficava desde a recuperação que peguei na 5ª série. Mas a prova começou 9 e 15 e, tirando que durou 50 minutos a mais do que eu esperava, tava relativamente fácil, tanto que se não eu passar vou ficar muito puta, #prontofalei.

Só que aí, nessa folia de prova que não acabava mais, nem fui pra UDESC de manhã. Direto pro centro: abastece, deposita, compra remédio, imprime e encontra falhas irremediáveis na porra do TCC, almoça, compra passagem pra PoA e vem pra FAED, protocolar o diabo do trabalho pra ver se saio logo daqui e vou ser uma ufsquiana feliz entre uma greve e outra e se perde no curso de indexação porque é no laboratório/eu sou baixinha/a ministrante idem, eu não enxergo nada e aí desconcentro.

Mas tudo isso só pra ilustrar como, por mais bosta que teu dia aparente no início, de uns jeitos meio tortos tudo sempre se resolve. Eu só defendo que, mesmo que no fim tudo esteja bem, eu tenho todo o direito do mundo de reclamar o quanto eu quiser da desorganização e falta de habilidades automotivas alheia.

E também queria dizer que amor não é aquilo que te acorda e te tira da cama uma hora antes do previsto, suando e tremendo desorientado. O nome disso é ansiedade.

O amor é outra coisa, minha gente.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu quis querer o que o vento não leva
Prá que o vento só levasse o que eu não quero
Eu quis amar o que o tempo não muda
Prá que quem eu amo não mudasse nunca

Eu quis prever o futuro, consertar o passado

Calculando os riscos
Bem devagar, ponderado
Perfeitamente equilibrado

Até que num dia qualquer
Eu vi que alguma coisa mudara
Trocaram os nomes das ruas
E as pessoas tinham outras caras
No céu havia nove luas
E nunca mais encontrei minha casa.

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Porque eu já não tenho mais palavras pra explicar, então empresto essas do Thedy e do Herbert.

Tem coisas que só a Martha Medeiros diz pra você:

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.

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Sem mais, meretíssimo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Entreouvido no balcão:

Pessoa1: ...acaba que essa coisa de consultoria é muito repetitiva...
Pessoa2: sempre a mesma coisa, né?
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Sem mais, meretíssimo.