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domingo, 25 de janeiro de 2009

Atenção: tudo é perigoso

Quantos anos você tem?

Eu tenho 20 e meio, mas com corpinho de 25 e cansaço de 34. Por 15 acreditei nas pessoas e nos 5 seguintes apenas esperei, ignorando a incômoda e quase imperceptível sensação de que algo errado nunca esteve muito certo.

Hoje me resta essa sensação de 'mulher-caixa', como diria Thedy. Pode ser que seja "só" saco cheio e carência, mas o que sei é que não preciso de ninguém pra me dizer 'eu avisei que não ia funcionar', eu já sabia que não daria, pombas! eu queria só alguém pra me dar um colo e dizer 'prooonto, já passou, já passou...'; Alguém pra me felicitar pelo tanto que aprendi em tão pouco tempo, sobre tanta coisa útil pra vida toda, como por exemplo a existência (ou não) de amor em uma pessoa.

Quem ama apóia ('apóia' ainda tem acento?). Quem ama considera, acha lindo qualquer coisa que o outro faça, seja uma descoberta científica revolucionária ou ganhar um jogo de pingue pongue; Quem ama não esquece de ligar porque chegou em casa bêbedo as 4 da manhã, nem se contradiz 17 vezes no espaço temporal de duas semanas. Isso nem paixão é, que dirá amor.

Bem como diz a Vange...
é preciso estar atento e forte. Reconhecer o que vale a pena, combater o perigo disfarçado e seguir. Enterrar fundo, bater a pá e seguir, cara de paisagem e desgosto diluído num drink qualquer.

Drink doce, que a vida já é amarga demais.