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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dancin' with the devil's past has never been too fun


Porque revirar passado nunca presta mesmo; mas e quando você teima, vai lá, fuça fuça fuça, e lembra que o tempo pôs algumas gravidades [bem graves] em perspectiva? Aí fica a indecisão: [a]meu deus, que bom que tinha praticamente esquecido disso. [b] ah, se abrandou, não era mesmo big deal. [c] trouxa estúpida do caramba, como é que tu foi relevar isso, sua imbecil retardada mental?
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Resta então...sei lá o que resta. No meu caso, esperar músculos recobrarem a consistência habitual, tomar um dramin e dormir até esquecer de novo, porque é isso ou mandar tudo pro inferno.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Segunda-Feira Blues

Oh, wait: só depois de titular o texto me dou conta de que existem duas músicas com esse nome [segunda-feira blues I e, obviamente, segunda-feira blues II]. Nem pra isso eu presto mais.

E a sensação é essa mesmo: não presto pra mais nada. Pior ainda é perceber, no meio disso, como sou influenciada por pessoas geniais [Tati Bernardi, por exemplo, que escreveu um livro chamado, veja só, A Mulher que não prestava - e a melhor amiga me deu de aniversário, por quê será?] e não faço absolutamente nada que preste com essas influências fenomenais.

Eu leio os blogs favoritos como São Botequim e SublimeSucubus e Dois Cigarros e um Café e fico pensando como Fabrício, Carrie e Cristal são fodas, e como eu queria que meus lampejos parecidos [tá, parei] durassem mais que o tempo de uma epifania que ninguém lê, e no fundo o que eu deveria admitir é só que eu adoraria ter mais pessoas espirituosas e inteligentes como eles por perto. Minha turma é legal [apesar do sistema maus e blá blá blá], mas no fundo bem no fundinho eu não tenho uma tchurma  pra chamar de minha. Turma imaginária não se qualifica, gente.

Nada muito imaginário serve pra alguma coisa nessa vida, aliás, eu não me chamo Nayana Silva e Silva pra poder viver no mundo da imaginação, e esse blog não é um gravador em que eu registro esses devaneios. A realidade é que estou aqui gastando além do necessário pra fazer algo que será muito brevemente esquecido, que não será comentado, que sequer se encaixa na categoria 'relevante', mas a gente sempre finge que tem alguma importância, senão a casa cai e o vidrinho de ansiolítico esvazia rapidinho.
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No mais, acho que essa agonia toda acaba, no mínimo, despertando em mim uma urgência feroz de dar um novo rumo pra vida, mas eu meio que paraliso quando percebo a tarefa de Hércules que parece ser mudar o que precisa ser mudado sem deixar pra trás o que -e quem- se quer levar junto pra próxima fase desse joguinho chato e repetitivo que chamam de vida. Afinal, como cantou Humberto Gessinger na música que empresta título a esse texto, as boas novas eram só boatos.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nayana: Gente, que é que 'cês tem? tão me olhando com uma cara estranha...

Aymê: cara de mamão?
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=)

Hugh Laurie deve ser ruim de cama

Porque ele é om ótimo ator [duh, ele é o House!]; é também um escritor de primeira [Vendedor de armas ainda ressoa na minha memória]; E agora lançou Let Them Talk, um modesto CD com 15 faixas. Uma melhor que a outra, tipo essa:




You don't know my mind

Walking down the levee with my head hangin' low
Looking for my mama but she ain't here no more
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

She won't cook my dinner, won't wash my clothes
Won't do nothing but walk the road
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

My breakfast on the table and my coffee's getting cold
And mama's in the kitchen getting a sweet papa talk
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

Sometimes I think my baby's too good to die
Sometimes I think she should be buried alive
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

I wish I had a nickel, I wish I had a dime
I wish I hadn't give myself a fabulous time
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

Look at you mama, see what you got it done
You got my money now you broke and run
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

You made me get mad and you made me get sad
Going get tougher than you have ever had
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying
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Sério, alguma errada ele tem que fazer. 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. 
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Ai, Caio.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Como uma vez disse o amado Caio F.:

Eu tenho uma sensação meio de amargura, de fracasso. Você me entende? Como se tivesse a obrigação de ter sido, ou tentado ser, outra pessoa.

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Só preciso de alguns abraços queridos, a companhia suave, bate-papos que me façam sorrir, algum nível de embriaguez e a sincronicidade.
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E de um pingo de vergonha na cara de quem não tem culhão pra ser direto, se não for pedir demais.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Hoje não rolou nenhuma pérola,

Mas preciso compartilhar que meus aluninhos amados escreveram compositions pra lá de fofas, transbordando seus talentos pra me fazer rir e quase chorar também... 
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Sim, eu sou sentimental e, pra esculhambar de vez, professora coruja. Shame on me.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

não basta apenas entender,

Talvez seja preciso aceitar que cordialidade não é o mesmo que afeição. E que não faz diferença o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam, e todo aquele blá blá blá que atribuem a Shakespeare. 
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Ou, Como diria o amado Caio F., "Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de 'decepção' ou 'tapa na cara'"

terça-feira, 4 de outubro de 2011

sei que é ridículo,

Mas eu preciso mesmo que alguém me convença a ser adulta madura e não mandar tudo pro inferno só porque de uns dias pra cá o que só dava alegria tá parecendo uma droga.