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terça-feira, 17 de julho de 2007

Fim

[Não meu povo, mesmo depois de uma extensa e (ao menos por mim) inesperada lacuna nas postagens, não estou encerrando o blog. Desfaçam já as caras felizes e aliviadas, que eu ainda muito os pentelharei com minhas doudas divagações.]

Gente, acabou meu inferno astral, acabaram os docinhos da “festa”, agora é hora do balanço... Pergunta: O que eu ganhei ao fazer 19 anos? Resposta: cinco livros e um cabideiro, mais a certeza de com quem contar em qualquer momento. Mas sobre isso não tenho muito a desenvolver no momento [apenas uma leve explicação da minha ausência nesse espaço], quero falar sobre algo totalmente diverso que me ocorreu a caminho do trabalho: fim. Não, eu não terminei com o namorado que amo mais a cada dia que passa, aquele menino que me conquista de um jeito diferente com cada abraço; é só sobre fim, os que já superei, os que podem acontecer ainda, comigo ou com qualquer pessoa que conheço ou não, aquele que toca as duas partes, a desistente e a desistida.

Fim é um troço que dói pacas, certo? Especificamente fim de amor, dói que é uma coisa e, pelo que tenho notado nos últimos tempos, infinitamente mais na parte que, de uma hora pra outra, vê-se obrigada a seguir sozinha o caminho que até então trilhava em ótima companhia. Até agora nada de novo no front, mas o que me "incomodou" hoje foi: será que eu sou a única que sente também quando toma a iniciativa de terminar? Afinal, o apego que se desfez era o que EU sentia, e agora dói não sentir mais, passa a me faltar algo também, alguém pra chamar ou refutar, pra acarinhar ou deixar falando sozinho... falta um pedaço. Faz sentido, não?

Mas reitero, isso se aplica a qualquer fim: seja de amor, de amizade, de convivência, tanto faz. Pra quem não planeja afastamentos, é sempre ruim igual.