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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Gente, que vontade de fugir.

Canadá, Suécia, Austrália, tanto faz. 
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Só preciso que o excelentíssimo queira ir junto e então - fomos. 

terça-feira, 23 de abril de 2013

o dia em que aprendi o que estava errado, também conhecido como "hoje"

Foi no meio de uma pseudo crise existencial que resolvi procurar no dicionário a definição 'oficial' de uma palavrinha que gosto muito:

reciprocidade 
(latim reciprocitas, -atis
s. f.
1. Caráter do que é recíproco.
2. Mutualidade.


E o que raios a gente chama de "recíproco"?

recíproco 
(latim reciprocus, -a, -um
adj.
1. Que se dá ou faz em recompensa de coisa equivalente. = MÚTUO 



Então.

Meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria desconsiderar aquela palavrinha ali no meio: recompensa. Só ganha recompensa quem faz algo antes dela, por ela. Então Nayana, aprenda: só recompensar quem fizer por merecer. Te agarra no fato de que muito provavelmente essa encarnação é pra te ensinar a não esperar das pessoas a mesma reação que você teria - as literalmente inúmeras vezes em que isso aconteceu já são provas mais que suficientes que você está sozinha nessa, então por que insistir em tentar compelir quem quer que seja pra esse redemoinho de insanidade que te rodeia? 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Gente que leva tudo a sério demais, que nunca sequer ri de si mesmo, me irrita profundamente.

Mas não tanto quanto gente que não respeita o que DEVE ser levado a sério e, mais ainda, sem senso de coletividade.
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Ou, em outras palavras: ser tachada de idiota é o preço que se paga por corrigir a cagada alheia - mesmo quando isso acontece não por altruísmo, mas simplesmente por não se querer levar bomba por culpa da incompetência e levianidade dos outros.

Então, num milisegundo de autoboicote, espero ansiosamente pelo dia em que serei capaz de sublimar essa parte e apenas sentar pra ver o mundo -dos outros- ruir. 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

O mundo dá muitas voltas e eis que um belo dia você tem um novo mantra:

You think you've got it all
The writing is on the wall
You're praying to your lord
Searching for your soul
Cause you just need to know
The emptiness will go
In a moment

You think you're gonna fall
Afraid you'll lose it all
You're praying to your god
Thanking for your love
And you just need to know
The hope is gonna flow
In a moment

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E você canta e canta e canta até entrar em alfa, até esquecer que na verdade o que deveria ouvir era o Humberto Gessinger te lembrando que tá na hora de você mesma fazer algo por você e tudo aquilo que você jura que vai colocar em prática assim que parar de tremer.
Vamos acreditar que é a tim trollando o sinal e não que o telefone tá desligado, né gente.
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Vamos pelo menos fingir acreditar. Vai que o cérebro acredita...

sábado, 13 de abril de 2013

Da arte de polemizar [?]


Serei eu a única que acha essa coisa de maioridade penal uma baboseira, seja aos 18, 16 ou qualquer idade? 

Antes de continuar e do povo chiar, esclareço: SIM, o principal problema é a causa e concordo integral e terminantemente. Porém tratar a causa [que na verdade não é uma só, mas uma conjunção de fatores] é uma ação de resultado a médio/longo prazo e, enquanto esperamos por esses resultados, acho que é HUMANAMENTE impossível continuar tolerando a coisa como está.

Só pra assegurar: até agora a regra [da perspectiva da leiga que vos fala e não fluente no legalês, portanto relevem qualquer tecnicalidade semântica],  pode ser expressa como a de que HUMANOS devem ser punidos por seus atos que agridam outros seres ou a sociedade que integram, confere? Então, se um HUMANO de 12 anos é consciente e voluntariamente capaz de cometer o mesmo ato criminoso [qualquer que seja, mas em especial os considerados hediondos] de outro HUMANO de 36, é tão absurdo assim achar que o tratamento dispensado às providências a serem tomadas deveria ser, basicamente, o mesmo? 

Digo basicamente pois claro, investigações devem ser realizadas, julgamentos e tudo o mais, como manda o protocolo [que também não é lá essas coisas, mas é o que tem e até que dá pro gasto às vezes]. E também não discuto aqui QUAIS as medidas, isso é papo pra outro momento, mas acredito que tratar as mesmas ações com pesos e medidas diferentes contribui pra alimentar a petulância e a certeza de impunidade daqueles que tem a maldade como motor.

Eu posso estar falando uma bobagem sem tamanho, mas precisava desabafar, acho... Em suma, podem me estraçalhar se eu estiver falando besteira, mas eu realmente gostaria de saber se tem mais gente aí que vê as coisas mais ou menos desse jeito.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

update:

Só queria compartilhar o alívio físico de derrubar ainda que 3 ou 9 lágrimas.

Agora sim, boa noite. Tão boa quanto o coração e a enxaqueca permitirem.
Aquele dia tão bunda que antes das 18:00 você adota uma nova unidade de medida do tempo: Uma Vienna, duas Vienna's, três Vienna's... e de 3:30 em 3:30 a vida vai passando, até você não saber mais se está há 15 ou 45 minutos ouvindo a mesma música que te anestesia de tudo.
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Encarar o espelho ou Marina Abramovic não explica o que te acontece de vez em quando: essa coisa de parecer que uma entidade de outro mundo te possui e te faz agir como a pessoa mais retardada da Terra, descontrolada como um touro cego provocado com uma lança. 

Então, o choque: você tenta, e não consegue chorar. Fica aquela bola entre o peito e o pescoço, doendo até a cabeça e te fazendo considerar se antiácido resolveria, mas é claro que não: nessas horas nem toda a morfina do mundo seria eficaz contra a dor de ser quem você é, assim maluca como literalmente só você aguenta (ou pelo menos finge quase bem).

Aí, na tentativa de por pra fora essa água toda e acabar com essa tremedeira, você tenta de tudo: cenas apocalíptico-hipotéticas produzem um filme na sua cabeça, você ouve as músicas mais doloridas que conhece... mas acaba por voltar pro ponto de partida: 3 dipironas e 2 passifloras, pra acordar amanhã e o pesadelo ter acabado.

Boa noite.
Pois quando eu menos esperava, me vem outra vez à mente aquela coisa do Zafón dizer que o coração só se parte uma vez, todo o resto é arranhão. Ele só esqueceu de dizer que: ou é muito mais difícil do que parece distinguir essas duas coisas, ou alguns arranhões seriam fundos como o choro que provocam. E pior: pra estes arranhões não há emergência que dê pontos.