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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Ano Novo, Angústia Velha

Lá pelas tantas da madrugada de réveillon, pouco antes de dormir, estava eu a conversar com a Débora e, não lembro por que, num dado momento ela terminou uma frase minha dizendo “acabou”. Rá. Acabou coisa nenhuma, ‘tá só começando... E foi um começo diferente dos anteriores, quase perfeito mesmo. Infelizmente, só quase.

Praia relativamente lotada, eu acompanhada de três das pessoas mais importantes do (meu) mundo. Poderia eu querer mais? Se sim ou não, é indiferente. Eu quis. Porque às vezes é inevitável sucumbir ao telefone, assim como procurar na multidão o rosto que se sabe não estar ali; É involuntário tentar distinguir, entre o barulho dos fogos de artifício, a voz que avisou que estaria longe. Contrariando as regras, faltou um pedaço, por que choveu durante o dia, e ultimamente chuva [aquela chuva rala, direto na pele] me traz uma única lembrança.

E essa recordação me remete a vários detalhezinhos que, somados, pesam toneladas dentro de mim.

*[alinha a coluna e]
inspira fundo*



E o pedaço que me falta, vem ou volta?
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terça-feira, 1 de janeiro de 2008