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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Do direito de reclamar das coisas que o amor não é

Meus amigos mais sinceros dizem que esse raio de blog não deslancha porque eu faço dele mais um diário que espaço pra qualquer outra coisa útil, e é óbvio que eles tem razão. Aí eu contra argumento dizendo que 'fulana tem um do mesmo tipo e todo mundo adora' e aí é linda a cara deles se segurando no último instante pra não pronunciar 'mas ela é legal'.

Mas ainda não é disso que eu quero falar. E também não é nesse parágrafo que começa. Antes, pra nao perder o costume, breve descrição do meu 22 de novembro, vulgo aniversário da Camila [sobrinha da Carol] e da Leh, a partir de hoje conhecido também como 'o dia em que entreguei meu TCC'.

Bem, eu deveria levantar por volta das 7 pra sair de casa as 8. Faltando 10 pras 6 eu acordo e não durmo mais. FINE. enrolei até as 7, desci, tomei café, voltei pra cama, sete e meia fui pro banho, saí de casa 8e10.

Fila saindo da minha rua. Fila depois do morro dos ingleses. Fila antes da pista dupla em jurerê [ANTES da pista dupla, gente. Só em Florianópolis eu vejo isso!]. Chuva o caminho todo. E eu parindo as tripas pra chegar na UFSC as 9, apavorada com uma prova de inglês como eu não ficava desde a recuperação que peguei na 5ª série. Mas a prova começou 9 e 15 e, tirando que durou 50 minutos a mais do que eu esperava, tava relativamente fácil, tanto que se não eu passar vou ficar muito puta, #prontofalei.

Só que aí, nessa folia de prova que não acabava mais, nem fui pra UDESC de manhã. Direto pro centro: abastece, deposita, compra remédio, imprime e encontra falhas irremediáveis na porra do TCC, almoça, compra passagem pra PoA e vem pra FAED, protocolar o diabo do trabalho pra ver se saio logo daqui e vou ser uma ufsquiana feliz entre uma greve e outra e se perde no curso de indexação porque é no laboratório/eu sou baixinha/a ministrante idem, eu não enxergo nada e aí desconcentro.

Mas tudo isso só pra ilustrar como, por mais bosta que teu dia aparente no início, de uns jeitos meio tortos tudo sempre se resolve. Eu só defendo que, mesmo que no fim tudo esteja bem, eu tenho todo o direito do mundo de reclamar o quanto eu quiser da desorganização e falta de habilidades automotivas alheia.

E também queria dizer que amor não é aquilo que te acorda e te tira da cama uma hora antes do previsto, suando e tremendo desorientado. O nome disso é ansiedade.

O amor é outra coisa, minha gente.

Um comentário:

  1. O amor também não é algo que te deixa completamente cego. O nome disso é catarata. O amor é outra coisa... hehehehhehe

    Beijão!! E vai fundo que o blog tá massa!!

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