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domingo, 27 de março de 2011

Estado de espírito do dia 16/10/2010:

Não, phopha. Você pode procurar a vontade. Pode esperar a vida toda. O homem dos seus sonhos não vai chegar. O menos ruim é que você sabe porque. Hein, não sabe? tá, eu te conto. Ele não vai chegar porque ele não existe, sua idiota. 

Já falei, pode procurar. O máximo que você encontra hoje em dia é alguém com um pingo de educação pra não apertar tua bunda ou arrotar na frente dos teus pais, uma boa noção de higiene e o mínimo de caráter pra não te dar um golpe que vai te falir ou/e, se bobear, fugir com tua “melhor” amiga, que ele provavelmente já vinha comendo há meses. 

E nem tente a mulher da sua vida, ou o guri da sua vida, ou todos os cafajestes do mundo. O que falta na humanidade é uma coisa chamada perfeição. O que você pode achar é o homem perfeito naquela noite, o príncipe encantado de um passado distante que, de tanto beijar, você fez virar um sapo verde um tanto viscoso. 

Não querida, casar com Jesus também não resolve. A Madonna fez isso e continua uma múmia dentuça. 

Resta então uma solidão estranha e uns ogros eventuais. Dia após dia, noite após noite, camas, sofás, carros... amores imperfeitos, quase amores, dores numa página qualquer... 

***

[Escrito a quatro mão [a Débora viu o início do rascunho e continuou até o que ficou como final...], antes de uma festa a qual eu não queria ir, mas fui e não me arrependi]

quinta-feira, 24 de março de 2011

não se preocupe, meu bem,

depois que você sair tomo banho frio, leite quente... e lexotan, depois deito, depois durmo. depois acordo e passo uma semana a ban-chá e arroz integral, absolutamente santa, absolutamente pura, absolutamente limpa.
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Tem horas que odeio sempre saber. Porque mesmo que nem você saiba ainda, eu sempre, sempre sei. Mas também não vou dar a ideia assim, de graça, que aí é autossabotagem demais. Até pra mim. Pelo menos tem gente que não sabe do que é capaz: abençoados sejam, e deus permita que nunca descubram.

segunda-feira, 21 de março de 2011

algo está prestes a explodir:

meu peito, provavelmente; mas só se o cérebro não derreter antes, claro.

Porque então me percebo num daqueles momentos em que olhar pra frente é desesperador: quando você constata tudo que precisa ser feito, resolvido, acordado, acudido, e pisca um neon dizendo NÃO HÁ TEMPO. 

Não há tempo, não há dinheiro, não há corpo que dê conta de passar as próximas duas semanas acordada sem morrer. Até porque vontade de dormir só se for podendo aproveitar alguém especial sem nenhuma preocupação espreitando pela fresta da cortina. Um cochilo sem hora pra acabar, um abraço sem hora ou motivo pra soltar.
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Passa da uma da manhã e só o que consigo fazer agora é pensar que o tempo tá correndo e eu aqui, presa a quilômetros da humanidade, com a sensação de estar perdendo um precioso tempo que não volta.

quarta-feira, 16 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Amor, então, também, acaba?

Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
(Paulo Leminski)
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[update] Já que o Ismael me contou que é o dia nacional da poesia, nada melhor que a favorita do meu favorito...

domingo, 13 de março de 2011

Snapshot poliglota

Nayana:
blut geleckt seria algo como 'gosto de sangue'
Ismael:
noooo
é geléia azul
=P~
tem certeza que ta aprendendo alemão certo?
ta na cara que é geléia azul
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Si divirto com esse menino ^^

sábado, 12 de março de 2011

Hoje é dia do Bibliotecário

Então parabéns pra mim e pra todos os que acreditam na... indispensabilidade [?] da profissão linda que escolhemos =) 


sexta-feira, 11 de março de 2011

Na verdade, mais uma:

Here's a song for lovers
Who don't care if they don't sleep
If dragonflies with heavy hearts
Cut the air like darts


Here's a song for lovers
Who won't ever have to weep
Clear-sighted eyes and uncried tears
All bright out in the sun


You were far too young dear
To get so close to the clouds
No one told you to stay awake
For pleasures of that kind


You were far too small
To step far outside of your house
Now you saw how dragonflies
Tint their hearts with dark


Here's a song for lovers
Who don't care if they bleed





[tradução aqui]

At Last

Dadas as devidas proporções, gostei muito dessa descoberta de hoje, graças a visita aleatória ao Indie e Geste. Levinha, lembrando Regina Spektor, pra botar a cabeça no lugar depois de uma semana do cão.

*
*
*

At last
I 've found what I was dreaming of
So bad
I want to tell the whole world
But I won't say no more
Won't make it harder on you girls

At last
The love that I was dreaming of
Is mine
Been walking on air
For the last 92 hours
But I won't make it harder on you girls

I'm groping my way along the darkest of dark
Until I found out there were switches all around

At last

At last
I found what I was dreaming of
Someone who truly understands me
A man I can trust
Trust with my dust oh oh

At last
It's more than I could ever
Expect
I can't believe it's real
Now my life has a goal
I could have been whole

I made up my mind
Now it's time to settle down
But don't hold this against me
I gotta run now

At last

Oh girls
I found what you're still craving for
If you
Accept a piece of my advice
It's nothing but love
And I happened to be struck, oh

Oh girls
Oh please don't be so childish
Don't want
My joy to make you sick
Thought I could share the fun
But I guess I was wrong

Gave up my heart and my soul and my pride
And my job and my creeds and the ones that I love
Gave up my all to a man I just met
But there's no time to waste cos it's almost too late

At last
At last
At last


terça-feira, 8 de março de 2011

Snapshot... snapshot

Gui . diz (22:19)
mas ó
convenhamos
Gui . diz (22:20)
é mais fácil vc ganhar a biblioteca do Vaticano do que eu ser o novo Mark Zuckerberg
[até pq se eu virar o novo Mark Zuckerberg, eu te dou isso de Natal *-*]

***

É um lindo ou não é?

domingo, 6 de março de 2011

Snapshot dominical

Aline: Tô com vontade de fazer uma loucura hoje...
Nayana [se borrando de medo]: tiipo?
Aline: comprar uma barra de chocolate ao leite... será que eu morro?
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Aline tem intolerância à lactose. E essa seria a atitude mais radical desse domingo....
Pés no chão again, enfim. Perfeição não existe, claro que eu não esqueci disso, o segredo é só manter a serenidade, que ela tem ajudado pacas nas últimas semanas.

Talvez eu precise também aprender a separar as coisas; a ser mais constante em minhas ideias e focos. E a aceitar de uma vez por todas que as pessoas entendem o que querem entender, por mais que o que... as pessoas queiram dizer seja, na maior parte do tempo, exatamente o que elas de fato dizem.

E enquanto essas sublimes epifanias não se instalam por completo em mim eu sigo ouvindo Coeur de Pirate às 4:15 da manhã, maldizendo o [ou a falta de] timing alheio e lembrando que o desconhecido requer cuidado, freio e paciência, temperados com alguma confiança de que nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia; não porque tudo passa, tudo sempre passará, mas porque não necessariamente um novo possível futuro será, via de regra, exatamente uma repetição de um triste passado.

Porque não é, não pode ser, não será.

[Eu disse que a lua nova renovaria alguma coisa em mim]

sexta-feira, 4 de março de 2011

Hoje é lua nova;

Esoterismos à parte, isso me lembra "tudo novo de novo", do Paulinho Moska; porque hoje fez sol, fez um dia lindo e bom, e a tendência é só melhorar.
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quarta-feira, 2 de março de 2011

Tá chovendo um pouco,

O dia clareando, e então eu leio algo que me cai como a mais ajustada das luvas:

Só preciso de alguns abraços queridos, a companhia suave, bate-papos que me façam sorrir, algum nível de embriaguez e a sincronicidade. [Caio. F.]


Só isso. Não pode ser pedir demais.

terça-feira, 1 de março de 2011

Friozinho bandido na volta sozinha pra casa, de um dia em que pouca coisa deu certo. E o pouco que deu, foi por pouco tempo. Mas agora lembrei de algo que o professor mais legal do cursinho [que só pude fazer uma semana, mas já vou sentir falta] falou semana passada: a gente tem medo do que parece muito bom, muito fácil.

De fato, minha história recente não me deixa acreditar em quase nada que pareça simplesmente não ruim, portanto fica difícil acreditar quando algo -ou alguém- o mais próximo possível da perfeição aparece. E aí a gente duvida da própria sorte, como humanos falhos que somos. 

Diria Caio F.: Perdi um pedaço, tem tempo. E nem morri; assim sendo, posto que viva ainda estou, uma última vez que seja: eu vou -eu quero- acreditar que o universo possa ter alguma sorte arquivada na minha conta. Não difícil, e verdadeira, exatamente como parece ser.

[ainda assim, tem horas que 50 km parecem 50.000 anos-luz]