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domingo, 6 de março de 2011

Pés no chão again, enfim. Perfeição não existe, claro que eu não esqueci disso, o segredo é só manter a serenidade, que ela tem ajudado pacas nas últimas semanas.

Talvez eu precise também aprender a separar as coisas; a ser mais constante em minhas ideias e focos. E a aceitar de uma vez por todas que as pessoas entendem o que querem entender, por mais que o que... as pessoas queiram dizer seja, na maior parte do tempo, exatamente o que elas de fato dizem.

E enquanto essas sublimes epifanias não se instalam por completo em mim eu sigo ouvindo Coeur de Pirate às 4:15 da manhã, maldizendo o [ou a falta de] timing alheio e lembrando que o desconhecido requer cuidado, freio e paciência, temperados com alguma confiança de que nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia; não porque tudo passa, tudo sempre passará, mas porque não necessariamente um novo possível futuro será, via de regra, exatamente uma repetição de um triste passado.

Porque não é, não pode ser, não será.

[Eu disse que a lua nova renovaria alguma coisa em mim]

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