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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mais silêncio ainda

Então que eu fiz um blog novo e tava animada zuuuper pra escrever loucamente, aí o que acontece?

Eu travo.

Isso, travei de novo, como há uns tempos aconteceu no Conta-Gotas. Até tem o que escrever, mas é tão ruim que eu não tenho coragem de publicar, seria algo tipo 'auto-vergonha alheia', saca? Então pressinto um período de silêncio por aqui [por favor, escondam a cara de alívio, eu tô sensível!]. aí provavelmente eu volto com um texto fodinha pra provar a cura.

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Mas em tempo: li agora no blog da Amanda uma citação do George Orwell que eu poderia usar pra justificar muito blá blá blá sem nexo ou proveito: Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir. 
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Rá, taí! o respaldo que eu precisava pra encher todo mundo! Mas relaxa, vou usar não. Acabei de receber um e-mail do Medina [saudade do NEA...] e um trecho dizia assim: Ninguém entenderá os problemas complexos de sua existência. Exercite o silêncio. Então, por enquanto, fico aqui pensando em como fazer, o que escrever pra ficar mundialmente famosa escrevendo - aproveito os impulsos caligráficos [?] pra trabalhar em ideias mais sólidas, pra mais além...  Tô até  lendo [agora, decentemente] o livro "Para ler como um escritor", da Francine Prose. Depois, quem sabe, a coisa vai...

sábado, 25 de setembro de 2010

Confesso:

Queria poder, sei lá, cuspir as idéias no papel. Ok, parece meio nojinho, mas uso cuspir na falta de palavra melhor que traduza o imediatismo e simplicidade com que preciso e tenho vontade de registrar tudo que me ocorre, assim cerebralmente falando.

Essa necessidade de esperar a velocidade das mãos pra escrever me agonia, incomoda, atrasa e confere novo aspecto ao grande bolo metamórfico de dor que carrego e poucos percebem [ainda que, de um tempo pra cá, desconfio que esse povo anda me olhando com lupa - juro que não é tão grande quanto parece].

O menos ruim é que, com cada vez mais freqüência, esse é o maior – quando não o único – problema. Aí o desafio é só descobrir um jeito de externar a bagunça mental do modo mais fiel possível à intensidade interna: nem menos, nem mais – que infelizmente é como, na maioria das vezes, acaba saindo...

domingo, 12 de setembro de 2010

Tudo novo de novo

Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim

Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim

É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos

Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou

E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou...
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Porque Paulinho Moska manja, bicho. Manja pacas!

No fim, a gente nunca sabe bem por onde começar

Começa, reformula, termina, reconsidera, tenta de novo. E vai tentando. Porque também existe isso de pessoas de bem não terem sorte, essas precisam de estrelas mais brilhantes e anjos da guarda mais atentos, dobrando turno pra cuidá-las quando os sonhos distraem demais e as aproximam dos perigos.
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Talvez por isso então tantas coisas tenham fim: pra que possamos tentar do início outra vez.

(dedicado à uma estrela saltitante com um pouco mais de sorte que eu)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Então que de repente eu tenho vontade de ouvir tudo que mais me dói do Chico, esse Chico que nunca fui capaz de te fazer apreciar comigo. O mesmo Chico que sobrevive às lacunas temporais na minha vida.

Exatamente como você.

Porque a história de que os opostos se atraem [fora da física, nesse contexto], então pelo menos eu vislumbro uma explicação pra não saber manter distância quando minimamente por perto de ti. Mas como pode uma vontade [até onde sei, mútua] ser considerada oposta? E se tudo parece tão simples, tão ridiculamente óbvio, por que diabos a gente simplesmente não consegue?

Ou quem não conseguiu fui eu?