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domingo, 18 de maio de 2008

Pseudo Poesia V

Entre os poetas que me calam
Há um que me rouba de mim
Me rouba o sono e a sanidade
Me engasga a fala e a pena

E eu quase tenho vontade
De sair e provar todas as bocas do mundo
Na vã tentativa de descobrir
Por quais delas seu beijo já passou
Se em alguma delas ele ficou
Se a minha ele enganou

Mas desisto da busca quando lembro
Que as almas dos poetas
São impossíveis de seguir
Ou decifrar

6 comentários:

  1. impossíveis de seguir OU decifrar...

    mas essa alma podes encantar,
    um desejo deixar,
    com um sorriso enfeitiçar,

    dessa alma uma paixão brotar,
    um almejo aflorar
    um beijo relembrar...

    a não ser que não queiras: realmente,
    desista

    do contrario,
    não siga, dicifre,
    apenas:

    conte, diga...

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  2. Talvez porque sejam anjos... Mario Quintana assim afirmava.

    Beijos

    Belo poema!

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  3. Escreveu hj a tarde, deitada no banquinho do ceart?

    Amei
    ;*

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  4. Cê tá ficando boa nesse negócio de poesia heim? Deve ser muito Quintana ou muito Pessoa.

    Abs

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  5. Bacana teus escritos, teus tesouros.
    Abraço.

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