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quarta-feira, 27 de julho de 2011

snapshot mental matutino

Lingerie comprada às pressa e no fim das contas nem usada: uns 40 reais;
entrada + bebidinhas no bar cheio de gente sem noção: uns 70 reais;

Quase seis meses depois abrir o guardarroupa e ver a camisa dele pendurada ao lado dos seus vestidos: não tem preço.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Então que hoje precisei voltar no antigo trabalho, buscar um documento, e eis que junto me entregaram um...cartão de feliz aniversário.

Sim, fui demitida e recebi um cartão de feliz aniversário.

Só digo que isso me lembrou [de novo] essa musiquinha...


Lillian
+44

The place I used to live, made me feel like a tourist
I couldn't coexist with the cold and suspicious

When the last remaining light was starting to filter
It seemed the perfect time to step into the future

Your heart is a grave to be perfectly honest
Your mouth's a smoking gun

And you smile while you're twisting a knife in my stomach
'Till everything is gone
Take all you can from me, I've got weak constitution
I'm led so easily, so easily

I left it all behind, in the dead of last winter
I left it all behind, but the question still lingers
So long, forgotten friends
No, you don't know the difference
Between love and submission and I'm not that obedient
Your heart is a grave to be perfectly honest
Your mouth's a smoking gun
And you smile while you're twisting a knife in my stomach
'Till everything is gone
Take all you can from me, I've got weak constitution
I'm led so easily, so easily...

.
.
.
E por aí vai.


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Eu pretendia escrever algo mais elaborado,

mas um tombo fora dos planos [duh] me machucou tanto que parece ter murchado meu cérebro, então por enquanto vou só compartilhar uma surpresa agradável que tive ao abrir a página de pesquisa do Google:



Feliz dia Mundial do Rock pra vocês também :)

sábado, 2 de julho de 2011

'cause home is where the heart is

Não deixa de ser uma droga de cidade por isso, mas parece até que eu tinha esquecido como Floripa é linda de se olhar em algumas noites de chuva.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Nunca eu quis tanto saber fazer brigadeiro como preciso hoje. E digo mais: só não arrisco ligar pro namorado pedindo a receita de micro-ondas porque, na verdade, nem tem leite condensado em casa. Mas eu precisava, como precisava.
Eu precisava também quem sabe me passar um pouquinho em algo levemente alcoólico, mas tenho três aulas pra dar amanhã, e elas começam as 8 da madrugada; ou talvez do colo de um amiga, mas parece que não sobrou nenhuma [‘a culpa é sua se construiu muros em vez de pontes’ e qualquer blá blá blá do gênero: eu sei, e se você não se importa essa não é a melhor hora pra jogar isso na cara]. Sem desmerecer ninguém, mas ao alcance do abraço não há. Ao alcance do braço só a louça na pia.
Ao alcance das pernas só as ruas compridíssimas e difíceis de atravessar, a cidade que não para de chover, uma solidão da qual não adianta correr pra fugir, ela segue empoleirada no ombro feito um papagaio de pirata. Ao alcance das mãos, remédios e lenços, que não pode atender na biblioteca com a cara vermelha de tanto chorar.
Porque hoje eu tô infinitamente triste, triste de um jeito que só uma citação do favorito escolhida pelo amor favorito fortalece:

Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer,
nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar,
nenhuma carga me fará baixar a cabeça.
Quero ser diferente. eu sou. e se não for, me farei.