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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Estagnei

Assim, só um pouquinho. Quase nada, né? Porque não me sobra mais tempo/disposição pra me deter em frente a um computador [especialmente o meu] e escrever solto, mas em compensação ideias... sobram aos montes, sempre. Até sonho eu gravei, no meio da madrugada, porque se fosse escrever eu perderia metade. Aí, depois de gravar, eu ainda enchi duas folhas de caderno universitário - só não sei onde foi parar esse rascunho...
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e as compositions que eu não crio vergonha na cara pra fazer, e os trocentos textos da faculdade que eu não leio, e as sínteses que eu não digito pra entregar, e a saudade da Débora e a falta que me faz aquele tempo em que eu via minhas melhores amigas todos os dias... tudo isso, vezenquando, pesa dolorosamente, e não há tônico que distraia dessas dores.

Porque de nada me adianta finalmente conseguir acordar cedo mas não dar conta do que ainda vai importar daqui a vinte anos; estágio acaba, faculdade acaba, mas não deixar um casamento desmoronar com o tempo - e conciliá-lo com amizades que desejo eternas - e escolher o melhor nome pra filha é... permanente? não sei se é bem essa a palavra, mas acho que é isso que me assusta, a permanência das coisas, especialmente de algumas das escolhas que a gente faz na vida...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Eu não posso ter uma crise hoje. Minha agenda já está cheia.

Frase que surgiu no gadget do frasear.com do meu igoogle, segundo o site de autoria anônima; seja de quem for, traduz muito bem vários dos meus dias durante as semanas que, a cada ano que passa, me parecem mais alucinantes e por vezes até absurdas demais.

Mas essa eu só gostei pro título, por agora não tenho muito mais a divagar sobre ela. Ao menos não tanto quanto sobre uma de um tal Jules Renard, sobre quem pesquisarei só mais tarde. Apeteceram-me duas citações dele, inclusive; a primeira é uma simples verdade: Certamente há tempos bons e tempos maus, mas nosso humor muda mais freqüentemente do que nosso destino.

[e ontem à tarde, enquanto rascunhava esse texto, tocou a seta e o alvo na Itapema. Salvou minha tarde.]

Mas voltando à frase... Acho que dá pra extrair algo do tipo: destino até que existe, mas será que é tudo culpa dele? Vai ver somos nós quem “estraga” [ou melhora, por que não] as coisas, sem nem perceber. Quantas vezes não existiu algo que poderia ter mudado nossa vida [olha aí os planos do destino], mas deixamos de viver essa tal coisa por um mau humor aleatório? Olha agora a nossa parcela de culpa! Mas enfim, não digo aqui que todo mundo deve topar tudo, naquela onde de só se arrepender de não ter feito e coisa e tal. To só divagando, nada além. [Sim, justo eu, que sempre culpei o tal destino pelas coisas inexplicáveis que me acontecem. Mas agora admito que às vezes eu só não conheço a explicação ainda].

E eu falei que tinha uma segunda frase, não falei? É essa aqui ó: A felicidade consiste em ser feliz. Não consiste em fazer crer aos demais que o somos.
cri, cri, cri.

Depois dessa, ao menos no que tange a minha vida, não precisa dizer mais muita coisa, só que era o que eu andava precisando ouvir. Porque mesmo com a minha fértil imaginação, no fundo beeeem no fundo eu ainda tô feliz pra caraleo, então eu nem posso ter uma crise hoje...