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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

início de pré-balanço

Mas não, não é o fatídico balanço de fim de ano. Nem de desempacotar a mudança de volta eu terminei ainda [sim gente, voltei de Rio do Sul já...], vou ter cabeça pra fazer balanço de 2011? Tenha dó. Mas hoje comecei, mais do que só devolver tudo pro guardarroupa [aargh, não me acostumo a escrever isso!], faxinar o que definitivamente deve desaparecer pra abrir espaço [pra coisas novas, pra destrancar a vida e blá blá blá]. Enfim comecei provando todas as calças jeans que vi pela frente [as que passaram do joelho, ao menos]. Então, disso, resultaram 3 pilhas: a do descarte, a do uso e a do incentivo [boa, vai dizer! Mas se não entendeu, continua lendo]. 

A do descarte foi a mais fácil: tem coisa ali com uns 12 anos de existência, sem exagero: aquelas calças lindas e mó legais que eu usava e mais ninguém tinha igual, que eu vinha guardando há uns 3 ou 9 anos mesmo depois de não servirem mais e da banha passar do estágio reversível necessário, porque ‘o modelo é demais, preciso mandar fazer outra igual!’. Pois bem, hoje decidi que vou toscamente desenhá-las e guardar meia dúzia de folhas de papel em vez de quilos de tecido inutilizado. Pra bom costureiro, um desenho capenga basta [assim espero]. 

A do uso: tá, confesso que não provei tudo, porque convenhamos: a calça que usei ontem ainda serve, né? Então parti pr'aquelas mais ‘problemáticas’: As que fecham ok voltaram sem pestanejar, de duas eu abri as pences e também puderam voltar pra mesma pilha [mas só usarei com blusas que cobrirem as marcas, porque marca de pence é atestado de banha adquirida]. Uma ou duas serão dispensadas, e aquelas muito boas, muito legais, que falta uns dois dedinhos pra não me sufocar geraram a solucionática... 

Pilha do incentivo! Não é linda a ideia? Essa pilha vai, aliás, ficar na frente da prateleira, pra eu ver sempre que abrir o armário e não esquecer que, com míseros 5kg [pra começar, a meta final é 8, quiçá 10] a menos, elas voltam a ser tão confortáveis como bonitas e quem sabe até mais favoráveis, visto que não pretendo perder bunda, e sim pança. [Em tempo: ainda poderia ter surgido a intermediária, entre o uso e o incentivo. Mas concluí que seria pilha demais e decisão de menos, no fim das contas. Então aquelas que uma blusinha solta disfarça são de uso, e ponto].

E no fim, a melhor conclusão de todas [ao menos financeiramente]: descobri que, quantitativamente falando, não preciso comprar jeans. Tenho 9 na pilha de uso, mais 6 na do incentivo. Ok, admito que uma ou outra ainda permaneça por valor sentimental, mas deixa eu. Como eu disse no início, tenho ali umas peças únicas, cada uma com sua lembrança específica. Não é fácil se desligar de tanta coisa de uma vez só. Só sei que foi um passo enorme decidir – e efetivamente separar – as 10 peças que compõe a pilha do descarte. Porque amanhã é o dia das blusas e só deus sabe o que mais vou refletir a respeito.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Na boa,

Esse mundo tá todo errado, viu.
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E a sensação se intensifica quando tudo o que você mais precisa é de um abraço e que ALGUMA COISA faça algum sentido.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dancin' with the devil's past has never been too fun


Porque revirar passado nunca presta mesmo; mas e quando você teima, vai lá, fuça fuça fuça, e lembra que o tempo pôs algumas gravidades [bem graves] em perspectiva? Aí fica a indecisão: [a]meu deus, que bom que tinha praticamente esquecido disso. [b] ah, se abrandou, não era mesmo big deal. [c] trouxa estúpida do caramba, como é que tu foi relevar isso, sua imbecil retardada mental?
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Resta então...sei lá o que resta. No meu caso, esperar músculos recobrarem a consistência habitual, tomar um dramin e dormir até esquecer de novo, porque é isso ou mandar tudo pro inferno.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Segunda-Feira Blues

Oh, wait: só depois de titular o texto me dou conta de que existem duas músicas com esse nome [segunda-feira blues I e, obviamente, segunda-feira blues II]. Nem pra isso eu presto mais.

E a sensação é essa mesmo: não presto pra mais nada. Pior ainda é perceber, no meio disso, como sou influenciada por pessoas geniais [Tati Bernardi, por exemplo, que escreveu um livro chamado, veja só, A Mulher que não prestava - e a melhor amiga me deu de aniversário, por quê será?] e não faço absolutamente nada que preste com essas influências fenomenais.

Eu leio os blogs favoritos como São Botequim e SublimeSucubus e Dois Cigarros e um Café e fico pensando como Fabrício, Carrie e Cristal são fodas, e como eu queria que meus lampejos parecidos [tá, parei] durassem mais que o tempo de uma epifania que ninguém lê, e no fundo o que eu deveria admitir é só que eu adoraria ter mais pessoas espirituosas e inteligentes como eles por perto. Minha turma é legal [apesar do sistema maus e blá blá blá], mas no fundo bem no fundinho eu não tenho uma tchurma  pra chamar de minha. Turma imaginária não se qualifica, gente.

Nada muito imaginário serve pra alguma coisa nessa vida, aliás, eu não me chamo Nayana Silva e Silva pra poder viver no mundo da imaginação, e esse blog não é um gravador em que eu registro esses devaneios. A realidade é que estou aqui gastando além do necessário pra fazer algo que será muito brevemente esquecido, que não será comentado, que sequer se encaixa na categoria 'relevante', mas a gente sempre finge que tem alguma importância, senão a casa cai e o vidrinho de ansiolítico esvazia rapidinho.
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No mais, acho que essa agonia toda acaba, no mínimo, despertando em mim uma urgência feroz de dar um novo rumo pra vida, mas eu meio que paraliso quando percebo a tarefa de Hércules que parece ser mudar o que precisa ser mudado sem deixar pra trás o que -e quem- se quer levar junto pra próxima fase desse joguinho chato e repetitivo que chamam de vida. Afinal, como cantou Humberto Gessinger na música que empresta título a esse texto, as boas novas eram só boatos.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nayana: Gente, que é que 'cês tem? tão me olhando com uma cara estranha...

Aymê: cara de mamão?
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=)

Hugh Laurie deve ser ruim de cama

Porque ele é om ótimo ator [duh, ele é o House!]; é também um escritor de primeira [Vendedor de armas ainda ressoa na minha memória]; E agora lançou Let Them Talk, um modesto CD com 15 faixas. Uma melhor que a outra, tipo essa:




You don't know my mind

Walking down the levee with my head hangin' low
Looking for my mama but she ain't here no more
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

She won't cook my dinner, won't wash my clothes
Won't do nothing but walk the road
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

My breakfast on the table and my coffee's getting cold
And mama's in the kitchen getting a sweet papa talk
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

Sometimes I think my baby's too good to die
Sometimes I think she should be buried alive
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

I wish I had a nickel, I wish I had a dime
I wish I hadn't give myself a fabulous time
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

Look at you mama, see what you got it done
You got my money now you broke and run
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying

You made me get mad and you made me get sad
Going get tougher than you have ever had
Baby you don't know, you don't know my mind
When you see me laughing, I'm laughing just to keep from crying
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Sério, alguma errada ele tem que fazer. 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. 
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Ai, Caio.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Como uma vez disse o amado Caio F.:

Eu tenho uma sensação meio de amargura, de fracasso. Você me entende? Como se tivesse a obrigação de ter sido, ou tentado ser, outra pessoa.

***

Só preciso de alguns abraços queridos, a companhia suave, bate-papos que me façam sorrir, algum nível de embriaguez e a sincronicidade.
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E de um pingo de vergonha na cara de quem não tem culhão pra ser direto, se não for pedir demais.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Hoje não rolou nenhuma pérola,

Mas preciso compartilhar que meus aluninhos amados escreveram compositions pra lá de fofas, transbordando seus talentos pra me fazer rir e quase chorar também... 
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Sim, eu sou sentimental e, pra esculhambar de vez, professora coruja. Shame on me.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

não basta apenas entender,

Talvez seja preciso aceitar que cordialidade não é o mesmo que afeição. E que não faz diferença o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam, e todo aquele blá blá blá que atribuem a Shakespeare. 
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Ou, Como diria o amado Caio F., "Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de 'decepção' ou 'tapa na cara'"

terça-feira, 4 de outubro de 2011

sei que é ridículo,

Mas eu preciso mesmo que alguém me convença a ser adulta madura e não mandar tudo pro inferno só porque de uns dias pra cá o que só dava alegria tá parecendo uma droga.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"É só jogar mais folha"

Taí. César achou a solução pra amazônia.
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Meus alunos me matam de orgulho, gente.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Como de costume, na sexta-feira...

Aluninhos traduzindo "A Thousand Trees', do Stereophonics, quando querido @guuibecker pergunta:

-teacher, essa música tem alguma coisa a ver com desmatamento?
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Depois dessa, só me resta compartilhar também a reclamação da @aliineegarcia:

-tô transmitindo cara de desgosto? porque não é isso que eu quero passar! 
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que saudade eu tava deles!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

snapshot aquático

[ao telefone]

Guilherme: Amor, se eu virar um sapo, tu ainda vai me amar?
Nayana: vou te dar um beijo pra ver se vira príncipe, serve?
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Ele me diverte (L)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

...Talvez levantar e abrir as cortinas, curtir esse sol que agora me alcança, mas é como se o corpo ainda não respondesse, tanto o cansaço de ontem.

Feliz? difícil; Bem? talvez, as falhas e ausências permanentes me roubam a coragem de afirmar: estou bem, no sentido mais literal e abrangente da expressão. Minha saúde está razoável, eu tenho um emprego. Mas eu tenho também uma desmedida vontade de chorar. Pode ser só do pesadelo de mais cedo; pode ser de saudade, de covardia. Só sei que é muita coisa junta pra tentar definir numa palavra só.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Depois de comer pelas beiradas...

Hoje ele me perguntou: "se eu errar, vai estar certo?".

Na hora foi piada, mas agora na hora de escrever, me ocorreu que disso poderíamos desenvolver uma longa e extensa sobre a vida, o universo e tudo mais.
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Mas não hoje, hoje tem sol em Rio do Sul, acordei disposta e não consigo parar de olhar pro azul do céu. Nem de longe quero me preocupar com filosofias de bar - até porque não há bar pra ir beberfilosofar. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A vida não é filme, você não entendeu
ninguém foi ao seu quarto quando escureceu
saber o que passava no seu coração
se o que você fazia era certo ou não

e a mocinha se perdeu olhando o sol se por
que final romântico, morrer de amor
relembrando da janela tudo que viveu
fingindo não ver os erros que cometeu

e assim tanto faz se ela não aparecer
e aí, nada mais...

a vida não é filme, você não entendeu
de todos os seus sonhos não restou nenhum
ninguém foi ao seu quarto quando escureceu
e só você não viu, não era filme algum
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e a mocinha se perdeu olhando o sol se por
que final romântico, morrer de amor

***

Já cantavam os Paralamas.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Sobre homens e o centro do universo

Ontem Débora me mandou uma mensagem dizendo que "A mulher é o centro do universo", by Mr. Pi. 

Hoje eu resolvi mencionar isso na sala de aula, então uma... sapiência masculina [sem nomes pra não comprometer o cidadão que tem namorada] me conclui com o seguinte: 

Então a gente come pelas beiradas.

Sem mais, meretíssimo. Aguardem as próximas pérolas dos meus ilustres e amados aluninhos...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ich kann nicht mehr, ich kann nicht mehr

Mein Blick ist trocken, meine Hände leer
Ich kann nicht mehr, ich kann nicht mehr
Und ich weiß es ist nicht fair
Und ich kann nicht mehr, ich kann nicht mehr
Mein Herz wird taub, mein Kopf wird schwer
Ich kann nicht mehr, ich kann nicht mehr
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und wir tun so, als ob's ein Anfang wär

quarta-feira, 27 de julho de 2011

snapshot mental matutino

Lingerie comprada às pressa e no fim das contas nem usada: uns 40 reais;
entrada + bebidinhas no bar cheio de gente sem noção: uns 70 reais;

Quase seis meses depois abrir o guardarroupa e ver a camisa dele pendurada ao lado dos seus vestidos: não tem preço.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Então que hoje precisei voltar no antigo trabalho, buscar um documento, e eis que junto me entregaram um...cartão de feliz aniversário.

Sim, fui demitida e recebi um cartão de feliz aniversário.

Só digo que isso me lembrou [de novo] essa musiquinha...


Lillian
+44

The place I used to live, made me feel like a tourist
I couldn't coexist with the cold and suspicious

When the last remaining light was starting to filter
It seemed the perfect time to step into the future

Your heart is a grave to be perfectly honest
Your mouth's a smoking gun

And you smile while you're twisting a knife in my stomach
'Till everything is gone
Take all you can from me, I've got weak constitution
I'm led so easily, so easily

I left it all behind, in the dead of last winter
I left it all behind, but the question still lingers
So long, forgotten friends
No, you don't know the difference
Between love and submission and I'm not that obedient
Your heart is a grave to be perfectly honest
Your mouth's a smoking gun
And you smile while you're twisting a knife in my stomach
'Till everything is gone
Take all you can from me, I've got weak constitution
I'm led so easily, so easily...

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E por aí vai.


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Eu pretendia escrever algo mais elaborado,

mas um tombo fora dos planos [duh] me machucou tanto que parece ter murchado meu cérebro, então por enquanto vou só compartilhar uma surpresa agradável que tive ao abrir a página de pesquisa do Google:



Feliz dia Mundial do Rock pra vocês também :)

sábado, 2 de julho de 2011

'cause home is where the heart is

Não deixa de ser uma droga de cidade por isso, mas parece até que eu tinha esquecido como Floripa é linda de se olhar em algumas noites de chuva.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Nunca eu quis tanto saber fazer brigadeiro como preciso hoje. E digo mais: só não arrisco ligar pro namorado pedindo a receita de micro-ondas porque, na verdade, nem tem leite condensado em casa. Mas eu precisava, como precisava.
Eu precisava também quem sabe me passar um pouquinho em algo levemente alcoólico, mas tenho três aulas pra dar amanhã, e elas começam as 8 da madrugada; ou talvez do colo de um amiga, mas parece que não sobrou nenhuma [‘a culpa é sua se construiu muros em vez de pontes’ e qualquer blá blá blá do gênero: eu sei, e se você não se importa essa não é a melhor hora pra jogar isso na cara]. Sem desmerecer ninguém, mas ao alcance do abraço não há. Ao alcance do braço só a louça na pia.
Ao alcance das pernas só as ruas compridíssimas e difíceis de atravessar, a cidade que não para de chover, uma solidão da qual não adianta correr pra fugir, ela segue empoleirada no ombro feito um papagaio de pirata. Ao alcance das mãos, remédios e lenços, que não pode atender na biblioteca com a cara vermelha de tanto chorar.
Porque hoje eu tô infinitamente triste, triste de um jeito que só uma citação do favorito escolhida pelo amor favorito fortalece:

Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer,
nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar,
nenhuma carga me fará baixar a cabeça.
Quero ser diferente. eu sou. e se não for, me farei.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

É preciso fé cega e pé atrás

olho vivo, faro fino e... tanto faz
é preciso saber de tudo e esquecer de tudo:
fé cega e pé atrás
tá legal, eu desisto: tudo já foi visto
olhos atentos a qualquer momento: é preciso acreditar
tudo bem, eu acredito: tudo já foi dito
olhos atentos a todo movimento: é preciso duvidar
viver não é preciso e nem sempre faz sentido
é preciso muito mais fé cega e pé atrás
a neblina encobre o Cristo e a lagoa se ilumina
com edifícios de cabeça pra baixo e refletores do Jockey Club
na outra janela o sol sempre brilha
o risco é calculado: videoguerra, vídeoreinodoscéus
videoguerra, vídeoreinodoscéus
é preciso fé cega e pé atrás
olho vivo, faro fino e... tanto faz
é preciso saber de tudo e não pensar em nada
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fé cega e pé atrás

terça-feira, 21 de junho de 2011

Eu passei um tempo andando no escuro,

Procurando não achar as respostas
eu era a causa e a saída de tudo 
e eu cavei como um túnel meu caminho de volta

***

Porque de repente é como se você acordasse de um sonho estranho, daqueles em que o cachorro te morde e, ao acordar, você percebe a dor na perna. Aí você pensa debilmente 'foi só um sonho', e ou acorda e começa o dia ou enrola mais um pouquinho na cama, o que o mundo adulto te permitir.

Não sei se foi a segunda feira, alguma conjunção astrológica ou whatever, o fato é que meu vocabulário não encontrou palavras pra descrever essa sensação de... estar intacta após um período de dor. Mas meu cérebro -até meu corpo, acho - entendeu isso como algo bom, que não deveria ter mudado at all, então... desculpe nossa falha, voltamos agora com a programação normal.
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Em tempo: preciso de mais almoços feitos a quatro mãos, especialmente se as outras duas forem as que me abraçam entre um ingrediente e outro.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Quantas vezes você disse 'eu te amo'?

Pra quantas pessoas? por que motivos? por quanto tempo? 

Quantas vezes você [bregamente] achou que seria pra sempre, mesmo [bregamente] sabendo que o pra sempre sempre acaba, e sofreu até achar que morreria, mas na manhã seguinte tava tudo bem?

E se você já tentou tantas vezes e acabou do jeito que acabou, por ainda finge insiste?
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Sim, estou desiludida, caso alguém não tenha percebido.

É uma vibe blue com um quê de Tyler Durden, lembrar que Nothing is static, Everything is evolving, Everything is falling apart sempre me deixa assim com cara de quem vai mandar tudo à merda mas eu sou frouxa [e cansada, convenhamos] demais pra isso... e assim parece que tô só me acomodando, mas também não é isso. Acho. Espero que não. É só que eu fico mais cansada que o normal quando lembro que tudo na vida é repetição de outra coisa semelhante e anterior, meu ego gosta de saber que eu sou/estou/prasempreserei única. Ainda que simbolicamente falando, eu não gosto de ser mais uma na multidão - não importa se a multidão é de um mundo inteiro ou só do passado de alguém. 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sorrindo com uma lágrima nos olhos,

Em permanente estado de desequilíbrio
Liberdade e solidão te convidam pra dançar
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E você vive com a impressão de que isso nunca vai passar.

***

Sim, mais uma musiquinha, porque nem pouca coisa meu cérebro tá processando, então tome Leoni pra por um sorriso de leve no rosto...

terça-feira, 7 de junho de 2011

I've watched the changes and you don't know the half of it.

[and] this makes me sick to say, but my one last regret is that the two of us never felt so right.
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As Tall As Lions me descrevendo, sempre legal. Ou não.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

"Mas macacos ADORAM bananas,

Eles não podem evitar comê-las". 
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Lucas, 5 anos, na aula de inglês.

Posso com essa ênclise melhor que a de muito professor universitário, minha gente?

terça-feira, 31 de maio de 2011

Eu preciso muito chorar, mas não há lenços por perto, e a idade me ensinou a ter pelo menos um pingo de classe nessas horas.

Eu preciso também falar, mas hoje foi um dia em que me senti mais sozinha que nunca, ter que repetir várias vezes várias coisas foi como não ser ouvida em nenhuma delas.

Um abraço ia bem, mas hoje acho que eu precisava mesmo era de algum álcool, umas músicas tristes e o resto da vida pra quem sabe me recuperar.

terça-feira, 17 de maio de 2011

variações do mesmo tema talvez mudando o tom

Depois que a poeira baixa e você até volta a se alimentar você olha pra trás e vê que poderia ter lidado com a situação com muito mais classe, mais inteligência [principalmente mais inteligência] e, por que não, até com alguma graça.

Mas não adianta, pra se sentir belamente triste assim leva um tempinho. Queria ter lembrado disso antes...



I can't believe what you said to me
Last night when we were alone
You threw your hands up
Baby, you gave up, you gave up
I can't believe how you looked at me
With your James Dean glossy eyes
In your tight jeans with your long hair
And your cigarette stained lies

Could we fix you if you broke?
And is your punch line just a joke?

I'll never talk again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless
I'll never love again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless

I can't believe how you slurred at me
With your half wired broken jaw
You popped my heart seams
All my bubble dreams, bubble dreams
I can't believe how you looked at me
With your Johnnie Walker eyes
He's gonna get you and after he's through
There's gonna be no love left to rye

And I know that it's complicated
But I'm a loser in love, so baby
Raise a glass to mend all the broken hearts
Of all my wrecked up friends

I'll never talk again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless
I'll never love again
Oh, friend, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless

And after all the drinks
And bars that we've been to
Would you give it all up?
Could I give it all up for you?
And after all the boys
And girls who we've been through
Would you give it all up?
Could you give it all up if I promise boy to you

That I'll never talk again
And I'll never love again
I'll never write a song
Won't even sing along
I'll never love again
So speechless...
You left me speechless, so speechless
Why you so speechless, so speechless?

Will you ever talk again?
Oh boy, why you so speechless?
You've left me speechless, so speechless
Some men may follow me
But you choose "death and company"
Why you so speechless? Oh, oh

***

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Parece mais frio em mim do que lá fora

E eu poderia escrever uma grande colcha de retalhos só com a descrição do Caio F. pra essa minha dor, mas seria ridículo demais, nessa idade. O que interessa saber é que eu já passei da raiva e do nojo, eu tenho agora só uma grande tristeza e um pouco de vergonha; a boa notícia é que aprendi a evitar quem não tem nada a ver com isso. O quem não precisa saber, que geralmente é quase a mesma coisa. E então de repente eu tenho vontade de beber, beber ate não lembrar meu próprio nome e atravessar bem devagar uma rua desse interior pra ver se finalmente acontece o que parei de buscar na cidade grande quando tudo pareceu melhorar. Eu esperava qualquer coisa, qualquer clichê de juventude que fosse, menos a pior segunda coincidência que já me aconteceu.

Depois que o choro soltou, foi longe. Acordei com a cara inchada, os olhos mais ainda, salgados, ardidos, doendo sempre que eu olho pra trás e ver que as coisas não eram bem como eu imaginava. Eu só não imaginava que tão cedo choraria de novo desse jeito, nem que me restassem pedaços pra perder. Pensei nisso, aliás, enquanto caminhava pra casa ontem: pensei que quando partes eu me sinto incompleta, menor, sem um pedaço vital. E mesmo isso sendo tristinho, fiquei feliz por ter alguém que me fizesse sentir assim, que no fundo é uma coisa boa, ter pelo que – ou por quem – esperar. 

Eu tenho uma pós pra cancelar, uma biblioteca pra gerenciar, aulas pra preparar e um corpo todo pra remendar [porque self injury já é over, mas parece que eu rolei uma ladeira de pedregulho abaixo]. A lingerie bonita que eu comprei pra agradar perdeu o sentido. Eu me sinto burra, iludida, amadora, cega, eu sinto tanto a tua falta, mesmo que fosse só pra te olhar e chorar a noite toda. Meu lado egocêntrico meio mexicano gosta de uma cena dessas, eu queria te torturar com a visão do meu pranto agarrada no travesseiro com teu perfume até me dizeres que tu não passou de um mal entendido, que eu li errado, que não eras tu falando aquelas coisas.

Mas era.

domingo, 15 de maio de 2011

Dedos enrgelados, mas não tanto quanto o coração. 

Eu hoje voltei pra casa me sentindo pequena, incompleta, mas por um motivo bom, que derramou umas poucas lágrimas de quase felicidade, apesar de tudo. Só que eu já devia mesmo ter aprendido que momentos assim geralmente precedem tempestades avassaladoras.
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Alegrias violentas tem fins violentos, já dizia Shakespeare.

Frágil [Zeca Baleiro]

Põe-me o braço no ombroEu preciso de alguém
Dou-me com toda gente
Não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me fragil
Faz me um sinal qualquer
Se me vires falar demais
Eu as vezes embarco
Em conversas banais
Frágil
Sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil

Esta a saber me mal
Este wisk de malte
Adoravél esta a rima
Estou a me sentir out
Frágil
Sinto me frágil
Acompanha-me à casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Frágil
Sinto me frágil
Frágil esta noite estou tão frágil
Fragil
Já nem consigo ser ágil

terça-feira, 10 de maio de 2011

chuva torrencial. puta breu lá fora. frio aumentando e entrando pela janela. do nada eu tropeço no passado e penso 'que bom que passou, eu não merecia mesmo ver minha vida acompanhar essas escolhas', e assim o quase insuportável fica menos difícil, quando lembro que no fundo, no fundo, tá tudo tão bem quanto poderia estar.

apesar da chuva torrencial.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

sim, tenho andado distante,

mas essa distância não é nada se comparar com a existente entre corpo e coração.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

"Estou cansada de saber as coisas,

como fazê-las e nunca fazê-las, estou cansada de não me comprometer comigo, a ter sempre a desculpa perfeita para a hora certa."
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Não tô fazendo dieta nem nada, mas mesmo assim vejo que isso se aplica a muitas coisas na minha vida, bem como a ideia de "acho que é melhor pagar para alguém me dizer o que fazer, porque não quero mais me ouvir, me ouvir significa ter que pensar e quero pensar menos, assim anseio menos também."

Cristal me entende.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mais Caio

Fico tão cansada às vezes, e digo para mim mesma que está errado, que não é assim, que não é este o tempo, que não é este o lugar, que não é esta a vida. (...) então eu não sentia nada, podia fazer as coisas mais audaciosas sem sentir nada, bastava estar atenta como estes gerânios, você acha que um gerânio sente alguma coisa? quero dizer, um gerânio está sempre tão ocupado em ser um gerânio e deve ter tanta certeza de ser um gerânio que não lhe sobra tempo para nenhuma outra dúvida...
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Mas sempre passa.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fez um dia muito bonito hoje,

mas eu gosto de andar no meio da rua à noite, especialmente depois da chuva. Fiz isso hoje, ouvindo três vezes a mesma música, que também estava tocando quando senti aquele arrepio maldito, mais cedo; senti assim do nada, terminando de lavar a louça, porém mais que assustada eu fiquei feliz de me perceber pensando instantaneamente ‘sai’. E então se foi.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

snapshot de gordinhos apaixonados insones

Gui . diz :
o nay, se eu falar algo, será q vc vai ficar com vontade???
Nayana . diz :
depende... queijo, por exemplo, não me dá vontade nenhuma. mas diga.
Gui . diz :
CHOOOOOOOOOOOOOOCOLATE!
nay mandando eu me foder em 3, 2, 1...
Nayana . diz :
lol
*
*
*
É muito amor, minha gente. Cada dia mais :)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Vienna

Slow down, you crazy child.
You're so ambitious for a juvenile.
But then if you're so smart, tell me why are you still so afraid?
Where's the fire? What's the hurry about?
You better cool it off before you burn it out.
You got so much to do and only so many hours in a day.

Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
When will you realize? Vienna waits for you

Slow down, you're doing fine.
You can't be everything you wanna be before your time,
Although it's so romantic on the borderline tonight, tonight.
Too bad, but it's the life you lead.
You're so ahead of yourself that you forgot what you need.
Though you can see when you're wrong,
You know, you can't always see when you're right, you're right.

You've got your passion. You've got your pride,
But don't you know that only fools are satisfied?
Dream on, but don't imagine they'll all come true.
When will you realize? Vienna waits for you

Slow down, you crazy child.
Take the phone off the hook and disappear for a while.
It's all right you can afford to lose a day or two.
When will you realize? Vienna waits for you

Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
Why don't you realize? Vienna waits for you




Me atingiu hoje, na segunda partida, como uma... uma... uma verdade bem dita no meio cara. daquelas que doem só em quem precisa mesmo sentir.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Então que depois de tanto tempo pedindo, finalmente minhas preces foram atendidas: vou embora. 

Não é muito longe, mas ainda assim é embora e não-perto o suficiente do trânsito burro, dos fantasmas de gente viva e do medo de sair na rua. mas, como tudo na vida, isso jamais viria sem uma dose de crueldade da vida, claro. Porque também é longe do pouco de bom que restou ou surgiu, na euforia de ressuscitar eu esqueci de cancelar o pedido e assim fui [quase injustamente] atendida depois de miraculosamente encontrar motivos pra ter vontade de ficar. Puta vida desregulada.

domingo, 27 de março de 2011

Estado de espírito do dia 16/10/2010:

Não, phopha. Você pode procurar a vontade. Pode esperar a vida toda. O homem dos seus sonhos não vai chegar. O menos ruim é que você sabe porque. Hein, não sabe? tá, eu te conto. Ele não vai chegar porque ele não existe, sua idiota. 

Já falei, pode procurar. O máximo que você encontra hoje em dia é alguém com um pingo de educação pra não apertar tua bunda ou arrotar na frente dos teus pais, uma boa noção de higiene e o mínimo de caráter pra não te dar um golpe que vai te falir ou/e, se bobear, fugir com tua “melhor” amiga, que ele provavelmente já vinha comendo há meses. 

E nem tente a mulher da sua vida, ou o guri da sua vida, ou todos os cafajestes do mundo. O que falta na humanidade é uma coisa chamada perfeição. O que você pode achar é o homem perfeito naquela noite, o príncipe encantado de um passado distante que, de tanto beijar, você fez virar um sapo verde um tanto viscoso. 

Não querida, casar com Jesus também não resolve. A Madonna fez isso e continua uma múmia dentuça. 

Resta então uma solidão estranha e uns ogros eventuais. Dia após dia, noite após noite, camas, sofás, carros... amores imperfeitos, quase amores, dores numa página qualquer... 

***

[Escrito a quatro mão [a Débora viu o início do rascunho e continuou até o que ficou como final...], antes de uma festa a qual eu não queria ir, mas fui e não me arrependi]

quinta-feira, 24 de março de 2011

não se preocupe, meu bem,

depois que você sair tomo banho frio, leite quente... e lexotan, depois deito, depois durmo. depois acordo e passo uma semana a ban-chá e arroz integral, absolutamente santa, absolutamente pura, absolutamente limpa.
.
.
.
Tem horas que odeio sempre saber. Porque mesmo que nem você saiba ainda, eu sempre, sempre sei. Mas também não vou dar a ideia assim, de graça, que aí é autossabotagem demais. Até pra mim. Pelo menos tem gente que não sabe do que é capaz: abençoados sejam, e deus permita que nunca descubram.

segunda-feira, 21 de março de 2011

algo está prestes a explodir:

meu peito, provavelmente; mas só se o cérebro não derreter antes, claro.

Porque então me percebo num daqueles momentos em que olhar pra frente é desesperador: quando você constata tudo que precisa ser feito, resolvido, acordado, acudido, e pisca um neon dizendo NÃO HÁ TEMPO. 

Não há tempo, não há dinheiro, não há corpo que dê conta de passar as próximas duas semanas acordada sem morrer. Até porque vontade de dormir só se for podendo aproveitar alguém especial sem nenhuma preocupação espreitando pela fresta da cortina. Um cochilo sem hora pra acabar, um abraço sem hora ou motivo pra soltar.
.
.
.
Passa da uma da manhã e só o que consigo fazer agora é pensar que o tempo tá correndo e eu aqui, presa a quilômetros da humanidade, com a sensação de estar perdendo um precioso tempo que não volta.

quarta-feira, 16 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Amor, então, também, acaba?

Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
(Paulo Leminski)
*
*
*
[update] Já que o Ismael me contou que é o dia nacional da poesia, nada melhor que a favorita do meu favorito...

domingo, 13 de março de 2011

Snapshot poliglota

Nayana:
blut geleckt seria algo como 'gosto de sangue'
Ismael:
noooo
é geléia azul
=P~
tem certeza que ta aprendendo alemão certo?
ta na cara que é geléia azul
.
.
.
Si divirto com esse menino ^^

sábado, 12 de março de 2011

Hoje é dia do Bibliotecário

Então parabéns pra mim e pra todos os que acreditam na... indispensabilidade [?] da profissão linda que escolhemos =) 


sexta-feira, 11 de março de 2011

Na verdade, mais uma:

Here's a song for lovers
Who don't care if they don't sleep
If dragonflies with heavy hearts
Cut the air like darts


Here's a song for lovers
Who won't ever have to weep
Clear-sighted eyes and uncried tears
All bright out in the sun


You were far too young dear
To get so close to the clouds
No one told you to stay awake
For pleasures of that kind


You were far too small
To step far outside of your house
Now you saw how dragonflies
Tint their hearts with dark


Here's a song for lovers
Who don't care if they bleed





[tradução aqui]

At Last

Dadas as devidas proporções, gostei muito dessa descoberta de hoje, graças a visita aleatória ao Indie e Geste. Levinha, lembrando Regina Spektor, pra botar a cabeça no lugar depois de uma semana do cão.

*
*
*

At last
I 've found what I was dreaming of
So bad
I want to tell the whole world
But I won't say no more
Won't make it harder on you girls

At last
The love that I was dreaming of
Is mine
Been walking on air
For the last 92 hours
But I won't make it harder on you girls

I'm groping my way along the darkest of dark
Until I found out there were switches all around

At last

At last
I found what I was dreaming of
Someone who truly understands me
A man I can trust
Trust with my dust oh oh

At last
It's more than I could ever
Expect
I can't believe it's real
Now my life has a goal
I could have been whole

I made up my mind
Now it's time to settle down
But don't hold this against me
I gotta run now

At last

Oh girls
I found what you're still craving for
If you
Accept a piece of my advice
It's nothing but love
And I happened to be struck, oh

Oh girls
Oh please don't be so childish
Don't want
My joy to make you sick
Thought I could share the fun
But I guess I was wrong

Gave up my heart and my soul and my pride
And my job and my creeds and the ones that I love
Gave up my all to a man I just met
But there's no time to waste cos it's almost too late

At last
At last
At last


terça-feira, 8 de março de 2011

Snapshot... snapshot

Gui . diz (22:19)
mas ó
convenhamos
Gui . diz (22:20)
é mais fácil vc ganhar a biblioteca do Vaticano do que eu ser o novo Mark Zuckerberg
[até pq se eu virar o novo Mark Zuckerberg, eu te dou isso de Natal *-*]

***

É um lindo ou não é?

domingo, 6 de março de 2011

Snapshot dominical

Aline: Tô com vontade de fazer uma loucura hoje...
Nayana [se borrando de medo]: tiipo?
Aline: comprar uma barra de chocolate ao leite... será que eu morro?
.
.
.
Aline tem intolerância à lactose. E essa seria a atitude mais radical desse domingo....
Pés no chão again, enfim. Perfeição não existe, claro que eu não esqueci disso, o segredo é só manter a serenidade, que ela tem ajudado pacas nas últimas semanas.

Talvez eu precise também aprender a separar as coisas; a ser mais constante em minhas ideias e focos. E a aceitar de uma vez por todas que as pessoas entendem o que querem entender, por mais que o que... as pessoas queiram dizer seja, na maior parte do tempo, exatamente o que elas de fato dizem.

E enquanto essas sublimes epifanias não se instalam por completo em mim eu sigo ouvindo Coeur de Pirate às 4:15 da manhã, maldizendo o [ou a falta de] timing alheio e lembrando que o desconhecido requer cuidado, freio e paciência, temperados com alguma confiança de que nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia; não porque tudo passa, tudo sempre passará, mas porque não necessariamente um novo possível futuro será, via de regra, exatamente uma repetição de um triste passado.

Porque não é, não pode ser, não será.

[Eu disse que a lua nova renovaria alguma coisa em mim]

sexta-feira, 4 de março de 2011

Hoje é lua nova;

Esoterismos à parte, isso me lembra "tudo novo de novo", do Paulinho Moska; porque hoje fez sol, fez um dia lindo e bom, e a tendência é só melhorar.
.
.
.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Tá chovendo um pouco,

O dia clareando, e então eu leio algo que me cai como a mais ajustada das luvas:

Só preciso de alguns abraços queridos, a companhia suave, bate-papos que me façam sorrir, algum nível de embriaguez e a sincronicidade. [Caio. F.]


Só isso. Não pode ser pedir demais.

terça-feira, 1 de março de 2011

Friozinho bandido na volta sozinha pra casa, de um dia em que pouca coisa deu certo. E o pouco que deu, foi por pouco tempo. Mas agora lembrei de algo que o professor mais legal do cursinho [que só pude fazer uma semana, mas já vou sentir falta] falou semana passada: a gente tem medo do que parece muito bom, muito fácil.

De fato, minha história recente não me deixa acreditar em quase nada que pareça simplesmente não ruim, portanto fica difícil acreditar quando algo -ou alguém- o mais próximo possível da perfeição aparece. E aí a gente duvida da própria sorte, como humanos falhos que somos. 

Diria Caio F.: Perdi um pedaço, tem tempo. E nem morri; assim sendo, posto que viva ainda estou, uma última vez que seja: eu vou -eu quero- acreditar que o universo possa ter alguma sorte arquivada na minha conta. Não difícil, e verdadeira, exatamente como parece ser.

[ainda assim, tem horas que 50 km parecem 50.000 anos-luz]

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

, eu te amo.

E se pudessem saber, os outros, todos saberiam que isso não deixa de ser uma vitória. Certa espécie de vitória.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Made to last a while, and roll on
Made to move in style, and move along
Made to dream of flying so high
Made to wake up crying, I don't know why

Beautiful one, sleep in the sun
Secret, sweet, and sublime
I hope you last a long, long time
I hope you last a long, long time

Made to come alone and pair off
Flash like a rolling stone, seventy-one
One-time love affair with the earth
Waiting on the air for some rebirth, for what it's worth

Wherever you are, nearby or far
Black, white, lemon or lime
I hope you last a long, long time
I hope you last a long, long time



***

Porque chorar de alívio eu não me importo não.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Segunda-feira em duas palavras:

Garfield Feelings. Ou, como cumprimentaria José Cláudio nas oficinas de leitura, ODEIOSEGUNDAFEIRA.

Tá, eu não odeeeeeio segunda mais que outros dias úteis, mas hoje tudo deu meio errado, desde fila de ônibus à bateria do celular. Em suma: gostei do esmalte que resolvi usar hoje, mas sinto uma dor desaforada nas panturrilhas e algo desconfortavelmente parecido com saudade - os abraços não parecem ter sido suficientes e eu não gosto dessa aflição.
.
.
.
E pra não perder o costume, citaçãozinha do Caio:

Hoje me senti perdido. Queria consultar búzios, runas, pai, mãe, de santo ou não, qualquer coisa que me APONTASSE O RUMO, caralho. Estou com Netuno exatamente conjunto à Lua Natal e oposto MC. Vai passar, você diz. E eu penso, certo, e logo-logo vem Urano... Ontem pensei: relaxe, mesmo que você não queira ou fique exausto, este é um momento em que o DESTINO manda. Deixe-se levar. Well, estou tentando.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Aberto

Vou tentar manter o coração aberto pra você,
Apesar dos outros,
Apesar dos medos,
Apesar dos monstros nos meus pesadelos

Vou tentar manter o coração aberto pra você,
Apesar dos trincos,
Apesar dos trancos,
Apesar dos dias repetidos que são tantos

Eu vou tentar manter o coração aberto pra você,
Apesar da chuva,
Apesar da rua,
Apesar da hora,
Apesar dos pesares, das canções, dos lugares,
Apesar dos meus pensamentos, dos perigos, dos próximos momentos


Eu de coração aberto pra você,
de coração aberto pra você...


    

Não que eu precise mesmo tentar, claro. Porque essa canção já foi trilha sonora de imensa dor, mas a partir de hoje tem um novo - e bom - significado pra mim. 

Trechinhos de Martha Medeiros

[ou pelo menos assim diz o facebook], sobre quem tenho ainda muito a falar, considerando o livro Fora de Mim, mas não é agora...

***

Faz de Conta
(...)

Estou sempre olhando pro relógio, sempre enaltecendo os planos que eu tinha e que os outros boicotaram, sempre reclamando que os outros fazem tudo errado: FAZ DE CONTA QUE EU DOU CONTA DO RECADO.

Debocho de festas e de roupas glamurosas, não entendo como é que alguém consegue dormir tarde todas as noites, convidados permanentes para baladas na área vip do inferno: FAZ DE CONTA QUE EU NÃO QUERO.

Choro ao assistir o telejornal, lamento a dor dos outros e passo noites em claro tentando entender corrupções, descasos, tudo o que demonstra o quanto foi desperdiçado meu voto:FAZ DE CONTA QUE EU ME IMPORTO.

Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: FAZ DE CONTA QUE EU NÃO SOFRO.

Cito Aristóteles e Platão, aplaudo ferros retorcidos em galerias de arte, leio poesia concreta, compro telas abstratas, fico fascinada com um arranjo techno para uma música clássica e assisto sem legenda o mais recente filme romeno: FAZ DE CONTA QUE EU ENTENDO.

Tenho todos os ingredientes para um sanduíche inesquecível, a porta da geladeira está lotada de imãs de tele-entrega, mantenho um bar razoavelmente abastecido, um pouco de sal e pimenta na despensa e o fogão tem oito anos mas parece zerinho: FAZ DE CONTA QUE EU COZINHO.

Bem-vindo à Disney, o mundo da fantasia, qual é o seu papel? Você pode ser um fantasma que atravessa paredes, ser anão ou ser gigante, um menino prodígio que decorou bem o texto, a criança ingênua que confiou na bruxa, uma sex symbol a espera do seu cowboy: FAZ DE CONTA QUE NÃO DÓI.

***

É isso, por enquanto. A diferença é que não tem mais faz de conta, só não dói mesmo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ou então leia algo pra me ninar

Que seja doce
Uma breve história
Quero ouvir tua voz
Antes de te deixar...

***

Ou qualquer outra coisa parecida e cantada pela Érika Martins... 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Bem que o horóscopo avisou

Veja bem, antes de tudo acho mister esclarecer que nunca fui supersticiosa ferrenha, apenas não tenho problemas em eventualmente me distrair com trivialidades do gênero, que pra mim no fundo dizem sempre o mesmo a todos os signos: faça a sua parte, não estrangule ninguém e no final do dia você dormirá em paz. Portanto nada de extraordinário acontecia na quinta-feira comum em que, num curto ócio entre um email de trabalho e outro, desviei minha atenção ao que ‘o universo reservava para os cancerianos’ às vésperas do fim de semana. 

Categoricamente, o(a) astrólogo(a) responsável pela página afirmava que, naquele dia, o passado voltaria pra me assombrar. Eu simplesmente retomei meu trabalho, que não era pouco, e esqueci completamente o blá blá blá que servia para os nascidos em qualquer época do ano. Mas então meu ceticismo foi posto a prova. No caminho de volta do trabalho, o passado em pessoa e encarou no fundo dos olhos. 

Sabe o que eu fiz? 

Eu GARGALHEI na cara do passado e fui pra casa, tomar um banho morno de meia hora e depois ouvir Frank Sinatra enquanto hidratava cada centímetro cúbico da minha pele. Fim.

***

Achei numas pastas esquecidas, coisa do ano passado ainda. E é bom reler e descobrir que algumas coisas ficaram bem pra trás: o futuro não é mais como era antigamente, quem foi mesmo que disse isso? tanto faz, por agora.

Aliás, depois de encontrar esse e mais alguns escritos, até meu eventual 'pânico' parece ter passado: ao constatar o medo de errar com as pessoas certas, eu lembro que não é porque eu quero que tem que ser agora, então, por não dizer respeito apenas a mim, eu posso perfeitamente esperar a hora certa...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vicky Cristina Barcelona

Woody Allen não se adivinha, a gente só espera pelo que ele nos reservou. E enquanto isso vai curtindo o texto. No início de Vicky Cristina Barcelona eu me identifiquei com a Vicky, mas antes da metade, além da voz e do cabelo da Scarlet Johansson, eu já queria mudar meu nome pra Cristina. 

Contudo, ao contrário de Before Sunset, que é o filme que eu queria ter vivido, Vicky Cristina Barcelona é o que eu queria ter escrito, o que, não me pergunte como, não o transforma necessariamente em meu Allen favorito. 

Porque eu não entendo de cinema, portanto posso falar apenas das impressões que um filme me causa, e consequentemente sempre com algum muito juízo de valor. E assim eu sempre acabo ‘analogando’ filmes do Woody Allen com a vida em geral: um amontoado de fatos majoritariamente não previstos, eventualmente beirando o absurdo, que resultam num final inesperado com gosto de vários ‘mas e se...’
Fiquei feliz em poder sentir tua falta - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. (...) Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também. Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo. Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. É, eu gosto muito de ti.

***

Caio Fernando sempre elucida algumas questões, como essas que surgem no meio da madrugada, essas encruzilhadas que me mostram o velho caminho de sempre, da paranóia e montanha russa o tempo todo, ou essa tranquilidade inédita que ainda persiste enquanto meu velho self às vezes dá sinal de vida. Ela há de vencer, dessa vez eu sinto que a serenidade é a parte maior de mim, tomando conta, administrando, vencendo a inércia que por ventura nos acometa, fazendo tudo natural e simples, fácil e indolor.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

De que adianta você saber o quanto eu sinto?

Minha dor vai ser mais problema que solução
por fora eu disfarço o quanto eu ando aflito
de só ter pra te dar meu tempo e minha inútil compaixão
.
.
.
Nem oração, nem poemas
Nem música, nem televisão
Nem sentir raiva, nem pena
Não adianta fugir, nem segurar sua mão

***

Leoni me entende, Martha me disseca mas o choro fica todo por minha conta mesmo. Chorar e secar.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Beca, faixa lilás e capelo me encaram da outra ponta do sofá. Tá chegando.
.
.
.
Eu fico nervosa mas confesso que nem sei bem porque, óbvio que cada uma vai fazer sua burradinha só pra ter história pra contar, que se correr tudo 100% ninguém lembra nem metade depois. Talvez meu nervosismo seja porque esse é o último marco, o rompimento definitivo com a rotina dos últimos quatro anos. E, quem me conhece sabe, eu não lido bem com mudanças bruscas/grandiosas demais.

Entretanto, eu tenho lidado sim razoavelmente bem com mudanças em etapas, um dia de cada vez, cada dia uma neurose a menos. E tem sido bom. De pouco em pouco, sem pressa, sem pressão. A passo de formiga, mas com alguma vontade, suficiente pra fazer acontecer e valer a pena.

[Tudo clichê, bem como escrever sonolenta.]

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Não vou admitir nada até ter certeza

Porque enquanto Kelly Jones se esgoela repetidamente só pra mim eu tô cos nelvo  em frangalhos, essa formatura tá me virando do avesso e aí eu preciso de mais martini, ou mais stella, ou simplesmente acordar pra vida e deixar de ser maluca e não pirar com ninharia. Eu ando cada vez mais míope e agora tenho medo de estar enxergando o que não existe e/ou deixar passar algo que deveria muito notar e mais ainda agir sobre.
.
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Alguém me sequestra pra Porto Alegre mais cedo, please.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Uma vez eu assisti, no ceart, uma peça que se chamava 'alguma coisa partiu-se dentro dele'. Da peça não lembro muito, confesso que gostar também foi difícil, mas uma coisa me marcou: o nome. E em vários momentos da minha vida algo me fez pensar nesse título, ainda que majoritariamente aplicado a mim. E hoje eu lembro de novo, porque senti isso de forma positiva depois de muito tempo: partiram-se várias coisas.

Um gelo, uma lembrança, um medo, uma alforria. Eu senti que se partiu o que já parecia sem conserto, e fica a tranquila sensação que daqui em diante não depende só de mim para que algumas coisas partidas tempo atrás sejam remendadas da melhor forma possível e voltem a brilhar em sua forma plena.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Embora nem sempre me ouvissem, falava assim mesmo

Por que gosto de pensar que vou sempre ter olhos para gostar dessas coisas, e por mais triste que eu esteja vou ter sempre esse olhar sobre as coisas.
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Caio F. sempre conforta, mesmo quando enfia o dedo na ferida.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Snapshot insone

fabricio diz (02:58)
Acredite no amor, querida
ele só precisa disso.

Nayana diz (02:59)
a merda é que eu preciso de mais...


***

Tá bom que ele só me usa pra ganhar elogio pelos textos sensacionais, mas enfim... prometo que um dia, entre uma descoberta musical e outra, eu volto a acreditar.

sábado, 29 de janeiro de 2011

#morri

Show do Train dia 15 de março em Porto Alegre.

Atenção para os detalhes:


TRAIN.

PORTO ALEGRE.

15 DE MARÇO.


*pausa pra arrancar os cabelos*


Pronto, agora eu posso falar da raiva?
.
.
.
Quer dizer, primeiro, levemente irritada, só, porque não é só deles o show. Tem outras coisas que eu não pagaria pra ver, nunca na minha vida. E somando isso ao fato de eles terem uma música numa novela brasileira, não melhora a necessidade de preparo psicológico pra essa empreitada. Aí eu lembro que PORRA!, tem música deles na novela, mano! Banda no sexto CD, vou lá pra ouvir drops of jupter, all american girl, my private nation, e neguinho tá lá berrando 'aaaai, minha múúsicaaa!!' pra Hey soul sister... dói meu pâncreas, pronto falei. Mas a raiva ainda não é disso, é saber que dificilmente esse show aconteceria caso não fosse... a música na novela.

Revoltada, minha gente, revoltada que eu fico com isso! E na verdade nem me peçam pra descrever o que exatamente é o 'isso' que me revolta, sabe? acho que é o conjunto/círculo vicioso de [novela da globo+parce besta de público+as outras atrações que tem seu respectivo público besta]... é ter que me render a confraternização com a massa desejosa por outras coisas pra ver algo que eu sei que poucos [pra não dizer conheciam] gostavam até, sei lá, três meses atrás... ou qualquer outra coisa radical e de cunho extremista que geral não gosta que eu fale.

Enfim. Como é depois da temporada, preciso dar um jeito... =x

***

E aliás, se tocarem essa música aí, eu sou capaz de ter uma síncope:


[sim, o vídeo não tem imagem; e aliás, isso não é um remix, é a música original... ou pelo menos um trecho dela...]

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Eu nem gostava muito do Facebook,

até encontrar, naquele mar sem fim de aplicativos, alguns que me divertem e consolam, às vezes os dois ao mesmo tempo. Como agora há pouco, um 'conselho da Vani' que nem parece Vani, ou pelo menos comigo pega mais fundo: 

Tomei uma decisão na minha vida, não quero saber da tua opinião, da tua permissão e muito menos do teu apoio. É uma coisa que eu já decidi dentro de mim que eu não vou voltar atrás. Se você for contra pelo amor de Deus nem me diz.

Admito que apoio é uma coisa que eu às vezes preciso, mas isso remete a outra citação, do Caio F. que até já apareceu aqui mas cabe de novo: mudei muito, e não preciso que acreditem na minha mudança pra que eu tenha mudado, por isso, se você for contra pelo amor de deus nem me diz. Mesmo. E é dele, aliás, o 'conselho' de outro aplicativo: 

Embora a vontade seja de agredir todo mundo, dizer meia dúzia de verdades e sair pisando duro, não vou fazer nenhuma loucura. Porque, como ele mesmo também disse, Perdi um pedaço, tem tempo. E nem morri.

E por não ter morrido eu sigo, tentando, decepcionando [e sendo decepcionada], chorando e rindo ao mesmo tempo, numa total demonstração de insanidade completa. Porque eu mudei, sim, mas tem coisas que, por mais que a gente queira, possuem raízes enterradas fundas demais até pra quem as plantou conseguir arrancar. 

domingo, 23 de janeiro de 2011

Eu sei a hora do mundo inteiro, mas não sei quando parar

Enquanto ouço o CD 80, do Biquini Cavadão, alguém me pergunta por que não digito minha ‘matraquice mental’ e eu só sei responder que é uma combinação de músicas com fúrias e tristezas que não há mão capaz de dar conta, meus dedos simplesmente não acompanham a velocidade do cérebro. E é nesse momento que eu repito de novo e de novo que por isso se perde muita coisa modestamente genial que eu penso, o que por sua vez é a deixa pra eu parar tudo e vir falar tudo isso outra vez, normalmente sem acrescentar nada muito novo e relevante.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Gente, trabalhar em shopping tá sendo uma experiência ótima. Tô engordando e indo a falência, quase, mas me divirto demais. Como ontem, por exemplo, eu lá faceira e pimpona com meu short jean favorito, minha blusa que mais me favorece, e o muso da loja ao lado finalmente apareceu lá e finalmente eu tenho certeza que não sou invisível àqueles olhos azuis magnificamente fabulosos. 

Foi hilário porque primeiro eu vi ali na porta a plástica que ele parece pegar, aí o amigo moreno deles, aí... o muso. Quando vi a plástica olhando a vitrine eu pensei 'zenti, ela lê algo além dos rótulos de maquiagem, será?', e nisso o muso entra. Dá uma olhadinha, e aí veio até o caixa e perguntou por um livro que não tínhamos. Eu, toda trabalhada no susto, só fiz dizer que não, com um sorriso que deve ter sido o mais estúpido da história da humanidade, mais indecifrável que o da Monalisa [a diferença é que o meu ficou entre 'problema mental' e 'parcial surdez', mas nem ligo]. Aí ele, antes de sair, disse que outro dia volta com mais tempo, e então eu fui morrer lá fora que era pra não assustar os clientes que tavam lá dentro.

E tudo isso me leva a refletir sobre o que me deixa p. da vida: essa instabilidade da mesma; eu já tinha jogado a toalha, pensando que se ele pega aquela barbie, mesmo que olhasse pra mim eu já não tenho certeza se merece algum esforço da minha parte. Mas aí, numa quinta feira quente da porra, o cidadão dá um claro sinal de que não mais olha da minha direita pra minha esquerda e vice versa como se eu não estivesse entre os dois lados, que era o que parecia antes...

E depois que ele saiu, sabe o que eu fiquei pensando? que ele bem que podia ter uma voz mais de macho pra combinar com aquele porte todo. Ou seja, com a mesma facilidade com que me deslumbro, eu quase desencanto, e isso leva a dois caminhos: o positivo, saudável porque assim eu deixo de achar que ele pode ser algo além de um ser humano igual a mim, e o negativo, que dá mostras de que tá mais difícil do que eu esperava essa coisa de sentir o que quer que seja pelas pessoas...

Mas quem sabe ate´sexta que vem vou lá provar aquele vestido que tô namorando.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ah sim, as promessas

Well, eu não chamaria de promessas necessariamente [que assim, se não acontece, a culpa não é toda minha, sacaram?] Enfim. Eu tenho poucas e modestas pretensões pra 2011:

*Arrumar um emprego;
*Voltar a estudar alemão [ou começar francês, mas prioridade é alemão mesmo];
*Voltar a dançar;
*Me apaixonar.

Viu? coisa simples [só queria que por ser simples fosse também fácil, mas isso é outra história...]. Talvez Academia, mas sinceramente... isso é lugar comum e eu pretendo todo ano, então nem entra nessa lista; E aí tem só as metas literárias: terminar Brumas de Avalon e ler Senhor dos Anéis e Crõnicas de Nárnia. 

Sou ou não sou uma pessoa simples e modesta?