Não, phopha. Você pode procurar a vontade. Pode esperar a vida toda. O homem dos seus sonhos não vai chegar. O menos ruim é que você sabe porque. Hein, não sabe? tá, eu te conto. Ele não vai chegar porque ele não existe, sua idiota.
Já falei, pode procurar. O máximo que você encontra hoje em dia é alguém com um pingo de educação pra não apertar tua bunda ou arrotar na frente dos teus pais, uma boa noção de higiene e o mínimo de caráter pra não te dar um golpe que vai te falir ou/e, se bobear, fugir com tua “melhor” amiga, que ele provavelmente já vinha comendo há meses.
E nem tente a mulher da sua vida, ou o guri da sua vida, ou todos os cafajestes do mundo. O que falta na humanidade é uma coisa chamada perfeição. O que você pode achar é o homem perfeito naquela noite, o príncipe encantado de um passado distante que, de tanto beijar, você fez virar um sapo verde um tanto viscoso.
Não querida, casar com Jesus também não resolve. A Madonna fez isso e continua uma múmia dentuça.
Resta então uma solidão estranha e uns ogros eventuais. Dia após dia, noite após noite, camas, sofás, carros... amores imperfeitos, quase amores, dores numa página qualquer...
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[Escrito a quatro mão [a Débora viu o início do rascunho e continuou até o que ficou como final...], antes de uma festa a qual eu não queria ir, mas fui e não me arrependi]
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