Perto dele ela se sentia uma ampola ambulante de serotonina, longe não tinha certeza de que ele soubesse o que deixou quando partiu. Ela ouvia mil vezes a mesma música e queria dizer que se encantava com as coisas mais simples, mas ao pensar no tempo decorrido recolhia as palavras, maldizendo a inaptidão para prever reações e desejando que ele tomasse a iniciativa. Sim, mil vezes sim, ela adoraria mergulhar de cabeça, compartilhar planos e sonhos, deixaria até que ele tentasse convencê-la a ouvir outra música. Tudo e qualquer coisa para nunca mais ficar longe daquela paz que ele emana no abraço, do beijo que incendeia nem da voz que faz tremer.
Cidade em Chamas
Há 13 anos
Apaixonei
ResponderExcluir