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segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Da Crença Na Inevitabilidade

Não, jamais alguém poderá entender isso que cuido preservar em mim, essa espécie de irremediavelmente espontânea atração pelo meio-estranho-que-às-vezes-até-parece-só.

Ninguém além de mim precisa saber que não cogito em vão, tampouco carecem suspeitar do aparente propósito futuro de passados encontros casuais.

Nada mais preciso que não tempo, para transmutar acaso em planejadas coincidências, sutis como as faíscas dos olhares que finalmente maculam o silêncio de alguns anos.


Na verdade,
Sequer nos conhecemos.
Apenas nos sabemos
Há tempos, dividindo
O céu e o asfalto
Da mesma imensa cidade
Separados por duas vidas
Regidas pelo acaso.

6 comentários:

  1. Muito legal o texto nay ;)

    ;*

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  2. Assim, err...Você combina com sarcasmo, não com romantismo. Né?
    Ignore.

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  3. Você vai terminar comigo também? jhfjdgçasdg.

    (foi o que aconteceu da última vez que me chamaram de "surpreendente", acrescido de "eu não esperava, realmente não esperava" e "cachorra". Enfim.)

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  4. eu também gostei de achar teu blogue, e também estive na sexta. mas não pulei tanto assim, até porque, mesmo sem pular, eu já era um dos mais altos da festa. mas não lembro de ter te visto. seus pulos são invisíveis? abraço. fábio

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  5. honra é vc visitar o meu. dá próxima vez, se apresenta. bj.

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