Ah, e o show da Jennifer Rostock, no Floripa Music Hall dia 8 de outubro. História pra contar pr'os netos [dos outros, provavelmente], simplesmente divino... transformou em meta de vida viajar pra Alemanha antes de 2012!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
doismilenove
Ah, e o show da Jennifer Rostock, no Floripa Music Hall dia 8 de outubro. História pra contar pr'os netos [dos outros, provavelmente], simplesmente divino... transformou em meta de vida viajar pra Alemanha antes de 2012!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Dissolving into Molecules
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Mau humor deixa as pessoas mais inteligentes
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Platonismo Intelectual
Muito tempo atrás, numa galáxia muito distante, no meu ano de caloura na Universidade, eu perdia uma tarde de domingo viajando em comunidades do Orkut sobre a Martha Medeiros. De repente, me deparei com um cidadão [sim, um homem que lê Martha! - só aí já ganhou pontos], digamos, instigante.
Faz tanto tempo que não lembro mais como o papo evoluiu, muito menos como acabei no blog dele - que não lembro o endereço, nem deve existir mais. Mas foi naquele dia que eu fiz o meu primeiro blog, inspirada pela Martha e pelo Fabrício Gimenes, que hoje escreve [majoritariamente] no São Botequim.
Tá, tá bom. Todo esse discurso aleatório é só pra situar a crônica dele que me arrebatou hoje e não consigo não transcrever - sim, é pura rasgação de seda. Confiram:
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Igual a tudo na vida
Fabrício Gimenes
Quantos amores a gente tem na vida? Para falar a verdade acredito em apenas um. Dois, com muita sorte. Há quem duvide desse sentimento e aposte na auto-suficiência como verdade. Mas, este que vos escreve, acredita bastante nessa história de "sentir-se completo". Até demais.
Mas o que é preciso para essa coisa estranha batizada de "amor"? Para começar, é preciso estar disposto. Derrubar as fronteiras entre um olhar e outro, entre possibilidades e ocasiões, entre o sim e o não. É preciso também ser forte o suficiente para acreditar que é fraco, e ter coragem para vencer o medo de sentir algo que nos deixe tão vulneráveis. É preciso a solidão para entender o que é o amor.
É preciso entender que há diversas formas de amar, e que todas elas são válidas. Mas, independente da forma ou razão, o segredo do amor está na simplicidade. Está na simplicidade em tratar os desastres como se fossem trivialidades, mas nunca tratar as trivialidades como se fossem desastres. Está na consciência de que, acima de tudo e de todos, está o próprio bem estar. Sem egoísmo ou egocentrismo, apenas cuidado. No que diz respeito a princípios, é preciso ser firme como uma rocha, mas no que se referir a gostos e preferências, o certo é nadar conforme a correnteza. Experimentar. Podemos aprender muito mais mantendo portas e janelas bem abertas.
É preciso saber explicar um sentimento em três palavras, ter confiança e respeito no dia-a-dia e não somente nas cartas e declarações. É preciso prática e paciência, afinal, quem aí já nasceu sabendo amar? Para ter o amor de verdade, é preciso ler as entrelinhas que nos cercam, pois nelas estão as respostas para nossas tão silenciosas perguntas. Para amar de verdade não é preciso urgência, pois com ela vem o desespero e a ilusão.
O segredo do amor é a sua capacidade de camuflagem. O amor é simples. Ele se mistura à todas as coisas ao nosso redor. Por isso é preciso atenção em cada olhar, às vezes ele acaba se perdendo enquanto pegamos o próximo ônibus. Quem tem olhos que veja – já disse o velho e curioso Da Vinci. O amor é igual a tudo na vida.
***
Pois é. Quando vi o título, achei que ele só iria divagar sobre o filme homônimo do Woody Allen. Mas ele foi bem mais além... então acabei de promovê-lo à paixão intelectual - e platônica, claro, que Vitória dá mais de meia hora de helicóptero [né, Amy?]. Mas um dia, quando eu crescer, quero escrever bonito igual ele. ;)
domingo, 25 de outubro de 2009
Nada Fácil, cara!
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Descansacoraçãoaberto
...Hoje eu quero somente esquecer
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Estagnei
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e as compositions que eu não crio vergonha na cara pra fazer, e os trocentos textos da faculdade que eu não leio, e as sínteses que eu não digito pra entregar, e a saudade da Débora e a falta que me faz aquele tempo em que eu via minhas melhores amigas todos os dias... tudo isso, vezenquando, pesa dolorosamente, e não há tônico que distraia dessas dores.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Eu não posso ter uma crise hoje. Minha agenda já está cheia.
Mas essa eu só gostei pro título, por agora não tenho muito mais a divagar sobre ela. Ao menos não tanto quanto sobre uma de um tal Jules Renard, sobre quem pesquisarei só mais tarde. Apeteceram-me duas citações dele, inclusive; a primeira é uma simples verdade: Certamente há tempos bons e tempos maus, mas nosso humor muda mais freqüentemente do que nosso destino.
[e ontem à tarde, enquanto rascunhava esse texto, tocou a seta e o alvo na Itapema. Salvou minha tarde.]
Mas voltando à frase... Acho que dá pra extrair algo do tipo: destino até que existe, mas será que é tudo culpa dele? Vai ver somos nós quem “estraga” [ou melhora, por que não] as coisas, sem nem perceber. Quantas vezes não existiu algo que poderia ter mudado nossa vida [olha aí os planos do destino], mas deixamos de viver essa tal coisa por um mau humor aleatório? Olha agora a nossa parcela de culpa! Mas enfim, não digo aqui que todo mundo deve topar tudo, naquela onde de só se arrepender de não ter feito e coisa e tal. To só divagando, nada além. [Sim, justo eu, que sempre culpei o tal destino pelas coisas inexplicáveis que me acontecem. Mas agora admito que às vezes eu só não conheço a explicação ainda].
E eu falei que tinha uma segunda frase, não falei? É essa aqui ó: A felicidade consiste em ser feliz. Não consiste em fazer crer aos demais que o somos.
Depois dessa, ao menos no que tange a minha vida, não precisa dizer mais muita coisa, só que era o que eu andava precisando ouvir. Porque mesmo com a minha fértil imaginação, no fundo beeeem no fundo eu ainda tô feliz pra caraleo, então eu nem posso ter uma crise hoje...
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Snapshot
E falando em plantas... preciso urgentemente de um vasos de pimenta. Tantos quanto possível; e mais que nunca as famigeradas tatuagens - isso se eu não apelar e andar com pimentas na bolsa e coisas do gênero, e olha que normalmente eu não sou tão supersticiosa, mas tem horas que não tem outra explicação pra algumas coisas que acontecem, sabe? Sei lá, ando me sentindo tão sobrecarregada que deus me livre, e algo me sugere que não é só a canseira do que eu faço diariamente...
domingo, 30 de agosto de 2009
Isso
ataca de repente.
[parecia que não ia acontecer com a gente]
Derrubou o muro e invadiu nosso quintal.
Passam-se os anos, sempre foi assim e será sempre igual.
Não adianta mesmo reclamar,
Acreditar que basta
Apenas se deixar levar
[não vá dizer que eu não avisei você]
Faça o que é certo e não tema ninguém
...
Agora já algo mais calma, analisando de longe... é, eu tive sorte. Ela já me acompanha há alguns dias, na verdade. Sorte de finalmente estar com quem quero [e no fundo deveria, há tempos] e com isso a cada dia aprender com os percalços e pedras no caminho. Porque empecilhos existem - inclusive costumam ter cheiro de tumba violada... - mas tem sua função: no caso específico de hoje, que não se joga 5 anos no lixo. A gente só corta as partes emboloradas, passa um verniz no resto e sai fazendo carão, linda e feliz.
[na verdade eu tenho medo quando fico tão calma logo após um perrengue do cão, mas dessa vez vem a sensação de maturidade e instinto de estar fazendo a coisa certa, então não me incomodem a não ser pra ficar feliz por mim]
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Partir, Andar...
Nada de bilhetes sobre a mesa, o que encontro de bilhete vai pro lixo; não leio pra não pestanejar, e depois de atirar fora choro. Não ter memória fraca é uma bosta, cara; te deixa capaz de chorar olhando pr'um poste, se bobear.
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Eu queria ter um chip, um HD de onde pudesse deletar o que não me serve mais, o que resta apenas pra espinhar e doer no escuro - porque o escuro, mais que o habitat dos medos, é o habitat de todas as dores que dilaceram alguém.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
E é muito triste que eu tenha precisado perder um pedaço pra reencontrar minha veia letrada; muito, muito triste.
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Viram? eu sempre disse que a dor me inspira.
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porque agora eu vou ser assim, mais espontânea, ainda que isso implique soar incompleta.
domingo, 12 de julho de 2009
"Sim, é difícil pra cacete ver aqueles sonhos gigantes brincando de voar pelo quintal."
Fins sempre me comoveram, meus ou de outros. Ainda que, de uma certa forma, eu tire pouco proveito disso pra criar alguma coisa pouco aproveitável; como já escrevi num texto não publicado, não tenho culpa se a dor me inspira. Mas depois de enfrentar uma noite de domingo tão gelada e chorar no escuro quem sabe até eu termine várias coisas começadas.
e eu não sei em que hora dizer, me dá um medo... medo da saudade, medo da solidão. Porque o blues vem do nada, me prensa na parede branca e mancha ela com minhas lágrimas incolores, sem dar a menor importância pr'as datas festivas em volta de nós.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
domingo, 31 de maio de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Sim, mudanças
Mas foi divertido, especialmente reencontrar o Snoopy que havia se perdido na primeira mudança. Foi como voltar pra casa antiga no mesmo caminhão, e encontrar lá no fundo do baú [do veículo] aquele ursinho que ficou pra trás um dia. Legal também foi inserir links que não existiam aqui antes do modelo exclusivo - na busca pelos links pude relembrar como é bom, tanto quanto ouvir, ler o Thedy [agora que criei vergonha na cara e linkei o blog novo dele].
Sim, sensação de volta de um monte de coisas. Deu vontade de (re)ler O Mundo é Pra Ser Voado. Muita vontade. Mas ainda falta muito livro, muito texto, muita cor pra colocar aqui. Outro dia, quem sabe.
Aliás, em breve, mais mudanças... se o bem estar se for, no mínimo, que por enquanto tá tudo muito bom assim. Diz que é culpa do universo... sei não.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Atenção: tudo é perigoso
Eu tenho 20 e meio, mas com corpinho de 25 e cansaço de 34. Por 15 acreditei nas pessoas e nos 5 seguintes apenas esperei, ignorando a incômoda e quase imperceptível sensação de que algo errado nunca esteve muito certo.
Hoje me resta essa sensação de 'mulher-caixa', como diria Thedy. Pode ser que seja "só" saco cheio e carência, mas o que sei é que não preciso de ninguém pra me dizer 'eu avisei que não ia funcionar', eu já sabia que não daria, pombas! eu queria só alguém pra me dar um colo e dizer 'prooonto, já passou, já passou...'; Alguém pra me felicitar pelo tanto que aprendi em tão pouco tempo, sobre tanta coisa útil pra vida toda, como por exemplo a existência (ou não) de amor em uma pessoa.
Quem ama apóia ('apóia' ainda tem acento?). Quem ama considera, acha lindo qualquer coisa que o outro faça, seja uma descoberta científica revolucionária ou ganhar um jogo de pingue pongue; Quem ama não esquece de ligar porque chegou em casa bêbedo as 4 da manhã, nem se contradiz 17 vezes no espaço temporal de duas semanas. Isso nem paixão é, que dirá amor.
Bem como diz a Vange... é preciso estar atento e forte. Reconhecer o que vale a pena, combater o perigo disfarçado e seguir. Enterrar fundo, bater a pá e seguir, cara de paisagem e desgosto diluído num drink qualquer.
Drink doce, que a vida já é amarga demais.