Entre os poetas que me calam
Há um que me rouba de mim
Me rouba o sono e a sanidade
Me engasga a fala e a pena
E eu quase tenho vontade
De sair e provar todas as bocas do mundo
Na vã tentativa de descobrir
Por quais delas seu beijo já passou
Se em alguma delas ele ficou
Se a minha ele enganou
Mas desisto da busca quando lembro
Que as almas dos poetas
São impossíveis de seguir
Ou decifrar
Cidade em Chamas
Há 13 anos
impossíveis de seguir OU decifrar...
ResponderExcluirmas essa alma podes encantar,
um desejo deixar,
com um sorriso enfeitiçar,
dessa alma uma paixão brotar,
um almejo aflorar
um beijo relembrar...
a não ser que não queiras: realmente,
desista
do contrario,
não siga, dicifre,
apenas:
conte, diga...
Talvez porque sejam anjos... Mario Quintana assim afirmava.
ResponderExcluirBeijos
Belo poema!
Escreveu hj a tarde, deitada no banquinho do ceart?
ResponderExcluirAmei
;*
Cê tá ficando boa nesse negócio de poesia heim? Deve ser muito Quintana ou muito Pessoa.
ResponderExcluirAbs
Bacana teus escritos, teus tesouros.
ResponderExcluirAbraço.
opa.. vou te colocar lá tb! :)
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