em que a música que traduziria sua dor ainda não foi escrita. . . .
Porque o problema não é nem a beleza alheia, e sim a sua característica insanidade de esperar que as pessoas devolvam algo, que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio ou que entendam seu amor.
PENSAR dói, em coisas ~intelectuais~ ou não. Pensar em verdades e mentiras, em quem está certo e errado, até no que comer no jantar consome muito mais neurônios do que eu tenho à disposição disso tudo.
Tudo que você tem não é seu
Tudo que você guarda
Não lhe pertence nem nunca lhe pertencerá
Tudo que você tem não é seu
Tudo que você guarda
Pertence ao tempo que tudo transformará
Só é seu aquilo que você dá
Só é seu aquilo que você dá
Tudo aquilo que você não percebeu
Tudo que não quis olhar
É como o tempo que você deixou passar
Tudo aquilo que você escondeu Tudo que não quis mostrar Deixe que o tempo com tempo vai revelar
Só é seu aquilo que você dá
Só é seu aquilo que você dá
***
Hoje eu vou longe aqui.
A vida anda um caos, remédio pra ficar acordada dia sim e dia também, mas hoje precisarei é de algo pra me ajudar a dormir. Parece que tomei duas neosaldinas, tamanha minha inquietação.
Não é com P.I. [pra quem não sabe, comecei Design de Produto no IF-SC e é o inferno na terra por que tem praticamente um TCC por semestre, mas me diverto pacas], não é com trabalho, é comigo mesma. Sinceramente, a abstinência de sono tá cobrando seu preço: dores muito estranhas [mais que as habituais] pipocando pelo corpo todo só pra resumir, mas depois de três pessoas diferentes terem me falado a mesma coisa, acho que eu posso sim me privar mais um pouquinho pra organizar as ideias. Até porque é isso ou minha cabeça racha em 5897603412 pedaços.
O que eu consigo articular agora tá praticamente resumido na musiquinha postada acima; Pra acrescentar, que eu vou cuidar de mim, que já relaxei demais em relação a essa companhia fantástica que sou.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Eu daria absolutamente qualquer coisa nesse momento só pra ter minha sanidade e inocência de volta.
Meus pandas, meu inglês, meus livros. Entregaria tudo, de bom grado, a qualquer mercenário que me garantisse que todas as barbaridades que eu sinto e penso e vivo são fruto de um pesadelo muito muito ruim, e que a malícia do mundo é algo que implantaram nos meus neurônios, à la Inception. Que é só o DiCaprio brincando com meu cérebro até alguém concluir que Deu, já testamos ao máximo a capacidade de um ser humano de se regenerar, agora ela pode voltar à programação normal.
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Posso, produção?